quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PARÁ

SANTARÉM

Jovem é detido em Santarém acusado de pedofilia na internet
19 de julho de 2008.


SANTARÉM - Um jovem foi detido em Santarém, no Pará, acusado de praticar abuso sexual e pedofilia.

O caso chegou ao conhecimento das autoridades depois que um vídeo, onde seis pessoas - entre elas quatro menores de idade - aparecem mantendo relações sexuais em um motel da cidade, foi parar na internet.

Além da internet o vídeo também circula em celulares.

De acordo com informações da Delegacia da Mulher de Santarém - repassadas a jornalistas da Tv Tapajós -, o jovem foi detido ontem (18).

Ao ser interrogado pela delegada Márcia Rabelo, confessou participação nos crimes de abuso sexual e pedofilia.

Ele foi liberado e deve se apresentar novamente neste sábado (19), juntamente om outros envolvidos.

O vídeo foi gravado há aproximadamente dois meses.

Na ocasião, duas menores de idade, uma de 13 e outra de 15 anos, mantiveram relações sexuais com quatro homens, que registraram o momento.

Estatuto da Criança e do Adolescente

O artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que é crime 'produzir ou dirigir representação teatral, televisiva, cinematográfica, atividade fotográfica ou de qualquer outro meio visual, utilizando-se de criança ou adolescente em cena pornográfica, de sexo explícito ou vexatória'.

A pena é reclusão, de dois a seis anos, e multa.

O Código Penal prevê em seu artigo 218 o crime de corrupção de menores:

'Corromper ou facilitar a corrupção de pessoa maior de 14 e menor de 18 anos, com ela praticando ato de libidinagem, ou induzindo-a a praticá-lo ou presenciálo'.

A pena prevista é de reclusão, de um a quatro anos.



Luiz Seffer é afastado da CPI da Pedofilia
BELÉM (PA) - Na manhã desta segunda-feira (22), durante reunião da CPI da Pedofilia na Assembléia Legislativa do Estado, foi comunicado que o deputado Luiz Afonso Seffer (DEM) foi afastado da suplência da comissão, sendo substituído pelo deputado Haroldo Martins (DEM).

Seffer é acusado de abusar sexualmente de uma menina, durante o período em que ela viveu e trabalhou na casa dele, de nove aos 12 anos de idade.

O comunicado de afastamento do deputado foi transmitido pelo próprio presidente regional do DEM, Vic Pires Franco.

O pedido de afastamento foi protocolado na última quinta-feira (18) pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS), relator da CPI que investiga a violência e a exploração sexual contra crianças e adolescentes em todo o Pará.

No pedido, Jordy alega que há uma incompatibilidade na condição de Seffer ser membro da comissão e ser convidado pela própria CPI para esclarecer seu envolvimento em um crime se abuso sexual.

Outra mudança na composição da comissão veio após a renúncia do deputado Robgol (PTB) à sua vaga na CPI. Ele foi substituído por Adamor Aires (PR).

CALENDÁRIO

Durante a reunião, também foi marcado o calendário de reuniões da comissão para o mês de janeiro. No dia 14, a CPI inicia suas atividades escutando o bispo da Prelazia do Marajó dom Luiz Azcona, que denuncia, desde 2006, a situação da exploração sexual no Pará.

Após a reunião, os membros da comissão pretendem encontrar com o juiz da Infância e da Adolescência, José Maria Teixeira do Rosário, para tomar conhecimento das denúncias apresentadas contra Luiz Seffer, antes de aprovar o requerimento de convocação do deputado para depor na CPI.

Outra decisão tomada durante a reunião foi a aprovação de um ofício que será encaminhado para o delegado-geral, Justiniano Alves, solicitando acesso a todos os boletins de ocorrência sobre pedofilia e exploração sexual infanto-juvenil a partir de 2003.



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FONTE
http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=20938









CPI do Senado vai ouvir menina que acusa Seffer de pedofilia

O senador Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI da Pedofilia, deverá vir ao Pará ouvir o depoimento de uma menina de 13 anos que acusa o deputado estadual Luiz Afonso Sefer (DEM) de abuso sexual durante o período em que viveu e trabalhou na casa dele, de 9 aos 12 anos.

"Irei a Belém porque um dos promotores que trabalha conosco na CPI fez alguns contatos, mas as autoridades paraenses foram muito resistentes em fornecer informações sobre o caso", disse Malta.

A informação é do jornal Estado de S. Paulo.

Além da criança, que foi retirada da casa de Sefer por ordem do juiz da Infância e Juventude, José Maria Teixeira do Rosário, o senador também pretende ouvir o deputado.

A delegada que investiga o caso será intimada por ofício da CPI a remeter para Brasília tudo que já foi apurado.

As notícias que chegam a Brasília sobre o caso do Pará, segundo o senador, são preocupantes e exigem providências.

A mãe da criança, que antes morava numa localidade de Mocajuba, na região do Baixo-Tocantins paraense, teria sido assassinada pelo pai da menina.

O pai também é acusado de estuprar uma cunhada, tia da criança.

Malta nomeou dois procuradores, que atuam na assessoria da comissão, para acompanhar a investigação feita em Belém.

Sefer disse em pronunciamento na segunda-feira estar sendo vítima de "linchamento" por setores da imprensa paraense.

Negou também que estivesse sendo investigado por abuso sexual, mas no dia seguinte, terça-feira, 16, o Ministério Público divulgou nota confirmando a acusação feita pela criança.

O deputado é medico e dono de uma clínica em Belém, além de recentemente ter sido contratado pelo governo paraense para

administrar o hospital público de Redenção, no sudeste do Estado.

Ele também integra, como suplente, uma CPI instalada pela Assembléia Legislativa justamente para apurar casos de pedofilia na região do Marajó.



A presença dele na comissão incomoda os outros membros da CPI, tanto que o relator, Arnaldo Jordy (PPS), apresentou ontem um pedido formal para que Sefer renuncie.

Se isso não acontecer, o deputado ficará na estranha posição de ser ao mesmo tempo investigador e investigado.

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FONTE
http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=20584









Sexta-Feira, 09/01/2009, 09:01h

A CPI da Pedofilia ouve bispo do Marajó na próxima semana
BELÉM (PA) - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Assembléia Legislativa do Estado para apurar denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no arquipélago de Marajó, retomará seus trabalhos no próximo dia 14, justamente para ouvir o bispo agostiniano dom José Luiz Azcona.

O religioso é autor das denúncias que motivaram a instalação da CPI da Pedofilia. Mesmo no recesso parlamentar, os deputados querem avançar com as investigações.

Para que isso aconteça, o depoimento do bispo é fundamental.

A CPI também vai apurar denúncias contra o deputado Luís Sefer (DEM), acusado de praticar pedofilia e de ter violentado uma menina de 12 anos, que morava em sua casa.

Antes de convocar o deputado para novas explicações ele já esteve na tribuna alegando que é vítima de uma armação -, a CPI vai ouvir o juiz da Infância e da Juventude, José Maria Teixeira do Rosário, que preside o caso.

A suposta vítima de Sefer já prestou depoimento a um Conselho Tutelar, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual.

O caso está sob segredo de Justiça. Sefer não será chamado imediatamente porque os deputados da CPI não querem correr o risco de abrir uma brecha para isentá-lo graciosamente.

"Vamos a fundo nesse caso porque ele enodoa a imagem do parlamento", admite Arnaldo Jordy.

A CPI é presidida pelo deputado Bira Barbosa (PSDB), mas isso, segundo o relator, não representa obstáculo para o bom andamento dos trabalhos.

O partido de Bira é aliado do DEM.

O autor do pedido de instalação da CPI é o deputado petista Carlos Bordalo.



Ele era titular da comissão, mas acabou trocando a posição com a suplente Regina Barta.

Na semana passada, Bordalo escreveu um artigo, distribuído via e-mail para jornalistas e correligionários seus, sob o título "CPI da Exploração Sexual Infanto-Juvenil: defender a inocência dos inocentes".

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FONTE
http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=23786









Sefer pode ser cassado se ficar provado envolvimento com pedofilia
O cerco está se fechando em torno do deputado Luiz Afonso Sefer (DEM).

Já se admite a situação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar denúncias de violência sexual contra crianças no arquipélago de Marajó.

Quem teve acesso aos autos, ainda em poder do juiz da Infância e da Adolescência, José Maria Teixeira do Rosário, garante que a situação do deputado acusado de violentar uma menina de 12 anos não é nada confortável.

Em sua denúncia, a garota descreve cenas dantescas vivenciadas, segundo ela, com o parlamentar.

Sefer resolveu não dar mais entrevista sobre o assunto e se diz inocente, vítima de uma armação da menina, que viveu em sua casa e quase seria adotada por ele.

Na segunda-feira, Sefer disse textualmente ao plenário da Assembléia:

"Não existe nenhum processo de pedofilia contra mim, não existe nenhum inquérito, nem sequer eu fui citado, eu fui chamado no juizado da Infância e da Adolescente para esclarecer uma situação de risco a partir de uma denúncia contra mim por uma adolescente que morou na minha casa".

Mais adiante, insinuou que a menina padece de transtornos mentais e de exclusão social e psicológica".

O deputado Arnaldo Jordy solicitou as notas taquigráficas da sessão de segunda-feira passada, para que a CPI da Pedofilia estude melhor as declarações de Sefer.

Do mesmo modo, foi encaminhado à liderança do Partido Democrata (DEM) pedido de afastamento de Sefer da CPI da Pedofilia, uma providência que havia sido anunciada pelo autor do requerimento para instalação da comissão, Carlos Bordalo (PT), mas que não foi cumprida pelo petista.



INVESTIGAÇÃO A FUNDO - Jordy é relator da CPI e disse, ontem, ao sair da AL, que está imbuido do desejo de ir a fundo, não deixar pedra sobre pedra, porque considera esse crime hediondo, degradante.

"Se o deputado Sefer for inocente como apregoa, ótimo para todos.

Mas, se tiver culpa, terá que arcar com as conseqüências.

Não me cabe fazer nenhum julgamento ainda porque ainda não temos elementos suficientes para isso", comentou o parlamentar.

O juiz José Maria Teixeira do Rosário já mostrou a membros da Comissão de Direitos Humanos parte da denúncia contra Sefer.

Um dos temores de alguns observadores da AL é que a indicação do deputado Bira Barbosa (PSDB) para a presidência da CPI da Pedofilia pudesse favorecer Sefer.

Afinal, são de partidos aliados.

No entanto, essa hipótese foi afasta ontem pelo relator, Arnaldo Jordy. (Diário do Pará)
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http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid294286,0.htm

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http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=20287









DA CONFERÊNCIA ENTRE DOM JOSÉ LUIZ AZONA E A C.P.I. DA PEDOFILIA

Segunda-feira, 19 de janeiro de 2009, 11h57
Dom Azcona denuncia exploração sexual de menores à CPI da pedofilia
O bispo da Prelazia do Marajó, Dom José Luiz Azcona, foi ouvido durante a primeira audiência pública da CPI da Pedofilia, instalada pela Assembléia Legislativa do Pará, para investigar casos de abusos e exploração sexual de crianças e adolescentes na região do Marajó.

Dom Luiz já havia feito denúncias sobre o crime de exploração sexual de menores, o que teria motivado a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito no Pará em dezembro do ano passado.

Em mais de duas horas de depoimento, o bispo confirmou as denúncias informando ainda o envolvimento de políticos e empresários no aliciamento de menores que são abordados mesmo no interior das escolas onde estudam.

Dom Azcona disse ainda estar sendo ameaçado de morte por conta das denúncias que vem fazendo sobre a situação no Marajó.

Ele destacou ocorrências de exploração sexual nas cidades de Breves e Portel.

Mas, também citou casos que aconteceram em Santarém, Cametá, Abaetetuba, Altamira e Belém.

Relatório entregue a CPI
Um relatório foi entregue aos deputados designados para a CPI, contendo fotos, gravação de vídeo, documentos oficiais, nomes de parlamentares, empresários e de outras autoridades, além de estatísticas de entidades sociais, relação de locais públicos e privados, envolvidos em denúncias da existência de abuso, exploração sexual de crianças e menores no estado do Pará.

O bispo da prelazia do Marajó acredita que o problema é grave não somente pela extensão e número de ocorrências mais ainda pelo 'modus operandi' que se dá a exploração e abuso, a luz do dia, próximo a policiais militares e civis, no interior de salas de aulas, em ruas e locais públicos, como portos e bares de grande circulação.



"Somos terra de ninguém, não temos um só barco da marinha controlando a entrada e saída de ninguém, lá existe biopirataria, tráfico de armas, saída de drogas, de mulheres para o exterior, não temos a presença do estado para enfrentar os narcotraficantes", disse Dom Luiz Azcona.

O deputado Bira Barbosa, presidente da CPI, disse que a partir do depoimento oficial do bispo sobre as denúncias a Comissão passa a ter material concreto para as investigações.

As datas das próximas audiências ainda não foram definidas.

Depois do depoimento do bispo, que ocorreu na semana passada, os deputados participaram de uma reunião secreta da CPI, somente para os deputados membros - titulares e suplentes da Comissão.
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FONTE
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=272114









CPI da Pedofilia não vai se limitar à região do Marajó
O clima é de cautela na Assembleia Legislativa diante das denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes que possivelmente envolvem políticos, conselheiros de tribunal, empresários, policiais e parentes de pessoas importantes. Cerca de 1.000 denúncias já chegaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da AL que investiga esses tipos de crime.

Para o líder do Governo, Airton Faleiro (PT), a CPI está em processo inicial.

“É cedo até para dizer que rumo tomará a CPI. Pelo número de casos que chegaram, a comissão vai extrapolar o foco principal que era a região do Marajó.

Isso mostra que as denúncias abrangem todo o Estado”.

Porém, segundo o deputado, denúncias que envolvem autoridades, personalidades ou familiares de qualquer personalidade acabam tendo mais destaque.

“A orientação da governadora é não dar privilégio para ninguém, mesmo que o seu irmão esteja entre possíveis envolvidos.

Ela quer que seja apurado como qualquer cidadão comum e se tiver dívida, que pague”.

O deputado se refere a um dos irmãos da governadora, o motorista João Carlos Carepa, conhecido como Caíca, é acusado de ter assediado uma contraparente quando ela tinha apenas 11 anos.

Já sobre o possível envolvimento do deputado Luiz Afonso Seffer (DEM) em um caso de abuso sexual com uma adolescente, que veio a público no final de 2008, Faleiro acredita que a CPI deve se comportar da mesma forma.

“Tem que apurar.

Se tiver culpa, tem que punir.

Mas seria muita irresponsabilidade já os identificarmos como culpados ou fazer condenação antecipada”.



O deputado Arnaldo Jordy (PPS), relator da CPI, acredita que a sociedade estava esperando a oportunidade para revelar crimes dessa natureza.

“As estatísticas do Pró-Paz e da Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA) são reveladoras e cabe à CPI se debruçar sobre essa situação, apresentar suas conclusões e pedir a punição dos responsáveis”.

Sobre as especificidades dos casos e a possibilidade de envolvimento de personalidades conhecidas, Jordy preferiu não antecipar pré-julgamento.

“Não haverá distinção na CPI por tráfico de influência de quem quer que seja.

Todos os casos com materialidade, evidências claras, inquéritos policiais estabelecidos e a convicção que há responsabilidade nisso, eles serão revelados para a sociedade paraense”.

A delegada Socorro Maciel, titular da DATA, e a coordenadora do Programa Pró-Paz, do Governo do Estado, Eugênia Fonseca, terão seus depoimentos colhidos pela CPI amanhã, às 14h, no Auditório João Batista, na AL.

O primeiro a ser ouvido foi o bispo do Marajó, Dom José Luiz Azcona. (Diário do Pará)
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FONTE
http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=28147









SANTARÉM

Preso ancião que atraia crianças com dinheiro e praticava abuso sexual
10 de fevereiro de 2009.
Ancião foi preso em flagrante acusado de atentado violento ao pudor.

O acusado pode ser autor de vários crimes envolvendo menores.

O crime acontecia no município de Santarém, interior do Pará.

A Polícia teve conhecimento do caso através de uma denúncia anônima.

Informações davam conta de que o ancião, José Pinheiro Marinho, de 67 anos teria molestado uma menina no último dia 3 de fevereiro, no bairro do Amparo.

O crime foi confirmado pela vítima, uma criança de 10 anos.

Em depoimento a garota contou que o aposentado teria oferecido uma bolsinha cheia de moedas caso ela fosse a casa dele.

Na residência o ancião teria abusado da menor.

José Marinho foi preso em flagrante.

Ele relatou a delegada da mulher, Márcia Rabelo, que realmente tinha molestado a menina e que essa não teria sido a primeira vez.

A Polícia não descarta a hipótese de que o aposentado tenha abusado de outras crianças.

- Ele mora num bairro muito distante, nós acreditamos que isso pode ter facilitado esse tipo de delito.

Nós pedimos aos pais que mostrem a foto desse cidadão para seus filhos afim de que possamos identificar outros casos -, afirmou a delegada.

Segundo a juíza da Vara da Infância e Juventude, Mônica Maciel, mesmo que Marinho não tenha realmente molestado a menina ele irá responder por estupro já que teve a intenção de atrair e ludibriar a criança para uma situação de violência sexual.
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http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=78551&idLingua=1









CPI DA PEDOFILIA OUVE BISPO D MARAJÓ E IRMÃ DA GOVERNADORA DO PARÁ
Os senadores Magno Malta (PR-ES), José Nery (PSOL-PA) e Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) ouviram na manhã desta sexta-feira (6), em Belém, o relato de Dom Luis Azcona, Bispo de Marajó, sobre a exploração sexual de crianças no arquipélago.

Está programado para a parte da tarde o depoimento de João Carlos Vasconcelos Carepa, acusado de abusar de uma menina de 12 anos.

O depoente é irmão da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa.

Os parlamentares participam de diligência na capital paraense iniciada na quinta-feira (5).

Em entrevista por telefone à Agência Senado, José Nery manifestou preocupação com a situação em Marajó, uma das regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado e alvo de recorrentes denúncias de exploração sexual de crianças.

Conforme o senador, o bispo apresentou "um mapa dos crimes de abuso sexual", que envolvem inclusive autoridades locais.

Sobre o caso envolvendo João Carlos Carepa, os parlamentares ouviram nesta manhã a mãe da vítima, que depôs encapuzada para não ser reconhecida.

A mãe da menina, que é prima da esposa de João Carlos Carepa, relatou aos senadores os abusos praticados contra a filha.

O irmão da governadora deverá ser ouvido ainda nesta sexta-feira.

De acordo com José Nery, o processo contra o acusado está adiantado e a audiência à CPI deverá contribuir para agilizar a conclusão do caso.



Deputado
Do trabalho realizado na quinta-feira (5) em Belém, Magno Malta, que preside a CPI da Pedofilia destacou o depoimento de mais de quatro horas prestado pelo deputado estadual Luiz Afonso Sefer (DEM).

O deputado é acusado de abusar de uma menor, filha de uma família humilde do interior do estado, levada para morar em Belém, na casa de Sefer.

- Foi um depoimento contraditório, confuso e desencontrado.

Ele tentou apresentar a menor como se fosse um demônio e não conseguiu explicar em que condição abrigou a criança em sua casa - disse.

De acordo com informações prestadas pela assessoria de José Nery, o Ministério Público do Pará pediu o indiciamento e a prisão preventiva do deputado.

A execução das medidas depende agora de autorização da Assembléia Legislativa do Pará, que poderá reunir-se para deliberar sobre o caso ainda nesta tarde.

Ainda sobre os depoimentos de quinta-feira, Magno Malta informou que os senadores também ouviram, em reunião reservada, a delegada que preside o inquérito contra o deputado.

Os parlamentares ouviram ainda a ex-vereadora de Belém Marinor Brito, que foi presidente de uma CPI aberta na Câmara Municipal, em 2005, para investigar crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes na capital paraense.
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http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=88512&codAplicativo=2









PROCURADOR PEDE PRISÃO D DEPUTA DO PARNÁ POR PEDOFILIA.
BELÉM - O Ministério Público (MP) do Pará pediu hoje o indiciamento por estupro e atentado violento ao pudor, além da prisão preventiva, do deputado estadual Luiz Sefer (DEM), acusado por uma menina de abuso sexual, tortura e cárcere privado durante os quatro anos em que ela morou na casa dele.

"O deputado tem poder político e econômico e pode constranger testemunhas", alegou o procurador Ricardo Albuquerque, que assina o pedido.

A decisão de decretar a prisão do parlamentar está nas mãos do presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Rômulo Nunes.

Ele tem prazo de dez dias para se manifestar.

Como tem imunidade parlamentar Sefer só pode ser processado pelo TJ.

Segundo Albuquerque, a imunidade existe para o parlamentar propor leis contra os interesses de pessoas poderosas, e "não para cometer crimes".

O advogado Osvaldo Serrão, defensor do deputado, entende que não há nenhum fato concreto do pedido de prisão que indique que Sefer representaria perigo à ordem pública.

A Assembleia Legislativa paraense deve se reunir na próxima semana e não está descartada a possibilidade de abertura de processo para a cassação do mandato do deputado.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, do Senado, ouviu hoje seis pessoas, dentre elas a mãe de uma criança que acusa o motorista João Carlos Carepa, o Caíca, irmão da governadora paraense Ana Júlia Carepa (PT), de abuso sexual.

Protegida por um capuz para não ser identificada, ela chorou várias vezes, dizendo estar muito abalada com o caso.

Ela contou aos senadores que foram quatro os abusos praticados contra a filha, que aconteciam desde quando a adolescente, hoje com 14 anos, ainda era uma criança de 11 anos.



Carepa, que tem contra ele um pedido de prisão preventiva ainda não julgado pela Justiça, compareceu à CPI, mas se recusou a prestar declarações.

"Prefiro ficar calado", respondia a cada pergunta feita pelos senadores.
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http://www.estadao.com.br/noticias/geral,procurador-pede-prisao-de-deputado-do-pa-por-pedofilia,334802,0.htm









AUTORIDADES CITADAS EM DENUNCIAS D PEDOFILIA
Após a presença da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia do Senado na semana passada em Belém, a CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa do Pará anunciou que recebeu cerca de novas 30 denúncias de casos de exploração sexual contra crianças e adolescentes no Pará.

De acordo com o relator da CPI da AL, deputado Arnaldo Jordy (PPS), as novas denúncias envolvem nomes de ex-prefeitos, prefeitos e de grandes empresários.

Segundo ele, a maioria das acusações chegou através de familiares de vítimas que passavam por situação de exploração sexual há vários anos e não sabiam como denunciar.

O deputado preferiu não revelar o nome dos acusados para não interferir no processo de investigação.

Os depoimentos seguem na próxima semana.

No dia 16 (segunda), serão ouvidos o auditor da Sefa, João Antônio Flores Neto, e a delegada Socorro Marques, corregedora da Polícia Civil.

No dia 17, irão depor o ex-funcionário da Sudam, Janary Guarany, e a presidente do Condac, Clévia Clívia, como testemunha. João Carlos Carepa, o contador Ormando Sampaio Collyer e o conselheiro tutelar José Luiz Pantoja Moraes serão ouvidos na próxima terça-feira.

Pró-paz
O caso de um bebê de um ano e meio estuprado por um travesti chocou os deputados que compõem a CPI.

Os deputados ficaram sabendo do caso ontem, na visita que fizeram ao Centro Integrado de Atenção a Vítimas de Violência Sexual (Pró-Paz), na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.

Uma das questões consideradas pela CPI é o aperfeiçoamento de uma rede integrada de atendimento às vítimas de pedofilia, objetivo para o qual o trabalho desenvolvido no Pró-Paz poderia contribuir bastante.

Essa rede funcionaria com atendimento clínico, psicológico, social às vítimas, além da participação da polícia,Ministério Público e justiça para garantir as punições aos agressores.



Cassação
O Partido Socialismo e Liberdade vai entrar, na próxima segunda-feira, com uma representação na Assembléia Legislativa solicitando a cassação do deputado Luiz Seffer.

Para a ex-vereadora Marinor Brito (PSol), a sociedade paraense não pode ter um representante pedófilo.

“Só o fato de ele ter feito os depoimentos,ele não pode mais representar a nossa sociedade”,disse Marinor. (Belém/ PA - Diário do Pará)
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http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=34139









NOVOS CASOS ENVOLVEM POLÍTICOS E MÚSICOS
A delegada Socorro Marques, ex-titular da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data) e ex-diretora do Pró- Paz, depôs ontem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate à Exploração Sexual de Crianças de Adolescentes no Pará, da Assembleia Legislativa.

Ela confirmou o envolvimento do exdeputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estdao (TCE), Cipriano Sabino; do ex-prefeito de Barcarena, Laurival Cunha; e do músico Yuri Guedelha em casos que envolvem crimes de pedofilia.

Os três casos ainda tramitam na Justiça e devem ser os próximos investigados pela CPI da Assembleia Legislativa.

“Quando estávamos no Pró-Paz, chegou a denúncia contra o ex-deputado e o prefeito, em julho de 2005”, relatou Socorro.

“Em fevereiro de 2006, cuidamos do caso das irmãs mortas na Pratinha e quando voltei para o caso, tive que pedir licença médica do órgão, por problemas de saúde”.

Ela disse que não pôde mais acompanhar o caso dos dois depois disso.

Já o caso de Yuri, Socorro afirmou que pediu a prisão dele, mas que foi negado pela Justiça após o advogado do mesmo ter entrado com um habeas corpus preventivo.

Yuri é acusado de abusar da filha que, na época, tinha cinco anos.

“Ele entrou com o habeas corpus e até hoje não depôs na Justiça”, lembra.

Por base nas denúncias, a comissão pode chamar os acusados para depor.

“Só hoje fomos informados oficialmente sobre esses casos.

Ela trouxe cópias para a comissão e vamos analisá-las.

Possivelmente, depois disso, podemos convocar essas pessoas para ser ouvidas na comissão”, explicou Arnaldo Jordy (PPS), relator da CPI da Pedofilia.

Socorro Marques disse faltar conscientização na população sobre o crime de pedofilia, que cresce assustadoramente no Estado.



“Existe uma cultura, principalmente em alguns municípios, que seria normal as crianças serem abusadas, dentro da própria família”.

Números apresentados pela CPI mostram que o Pró- Paz, órgão do Estado responsável por acolher casos de violência contra crianças e adolescentes, recebeu, nos últimos cinco anos, 4.500 denúncias, sendo uma média de 900 casos por ano.

Desses, 70% são causados por pessoas próximas das crianças.

“Apenas 1.800 boletins de ocorrências foram registrados nesse período”, reiterou Jordy. Para a delegada, outro problema é a morosidade da Justiça.

Sobre as declarações da delegada Socorro Marques na CPI da Pedofilia ontem, o músico Yuri Guedelha disse que “não tem nada a declarar”, que primeiro irá averiguar as informações.

A reportagem do DIÁRIO tentou entrar em contato com o ex-deputado Cipriano Sabino e com o ex-prefeito de Barcarena, Laurival Cunha, mas até o fechamento desta edição nenhum dos dois foi localizado para comentar o depoimento da delegada.

DEPOIMENTOS - A nova rodada de depoimento da CPI da AL começou na tarde de ontem, dez dias após a visita dos senadores, membros da CPI da Pedofilia do Senado.

No primeiro dia de oitivas, quatro pessoas foram ouvidas, sendo dois acusados de crimes contra crianças.

O primeiro a depor foi o auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), João Antônio Flores Neto.

Ele já era acusado em um processo por violência sexual em 1997, contra uma adolescente de 14 anos.

João disse que havia sido inocentado por falta de provas e que a vítima havia desmentido tudo.

O segundo crime, que está sendo investigado pela comissão, é datado de 19/7/2006, quando João teria abusado de uma menina de 12 anos.



Ele também é acusado de aliciar uma amiga da menina, também de 12 anos. João alegou que é acusado do crime simplesmente por vingança da mãe da criança, que faria parte de um esquema de emissão de notas fiscais avulsas para empresas, proibidas por lei, que teria gerado perdas para a Fazenda Pública de um montante de R$ 126 milhões.

“Eu acabei com o esquema, quando fui coordenador fazendário de Altamira, de janeiro de 2007 a setembro de 2008”.

João exerce o cargo de auditor há três anos.

O auditor acusou a mãe da menor, Lídia Calilo, também auditora fiscal, de ser a responsável pela emissão das notas falsas.

Ele também acusou o pai da garota, Ailson Calilo, fiscal do porto de Vitória do Xingu, de estar envolvido em esquema de sonegação envolvendo exportação de boi em pé.

Ele disse que tentou tirar Ailson da fiscalização, mas que não conseguiu por causa de uma interferência da deputada Regina Barata (PT).

O depoente caiu em contradição ao ser confrontado com um e-mail ameaçador que teria mandado para um funcionário da Sefa de Altamira, no qual diz que revelaria todo o esquema, caso fosse acusado de pedofilia.

Ele disse que agiu por impulso e que o teor do mesmo não seria o crime e sim “a perda de um DAS de quatro mil reais que faria falta no orçamento”, segundo o auditor.

João novamente se contradisse quando o deputado Arnaldo Jordy (PPS) apresentou uma cópia do primeiro processo, que mostra que nem vítima, nem testemunhas depuseram na Justiça e o próprio acusado não compareceu para prestar depoimentos.

“O que me parece é que o senhor está passando uma imagem falsa desse processo”.

Regina Barata sugeriu a convocação do secretário de Fazenda, José Trindade, para explicar se houve, realmente, uma interferência sua no caso de Altamira e também sugeriu que as denúncias fossem encaminhadas ao Ministério Público e à Sefa, para conhecimento e apuração.



Servidor público alega vingança de ex-nora

O ex-funcionário da Sudam, Janary Guarany de Barros, foi o segundo a ser ouvido na nova rodada de oitivas da comissão.

Ele também alega que a acusação que sofre, de abusar da neta de doze anos, é motivada pela vingança da ex-nora e mãe da criança, que responsabiliza sua família pela separação do marido.

“A mãe dela odeia minha família e deve ter induzido a menina a falar isso”, justificou-se Janary.

Ele disse que a menina estava sempre em sua casa para estudar e que gostava de estar lá.

O depoimento não convenceu os deputados, que mostraram que a menina realmente sofreu abuso sexual.

“Temos um laudo que atesta vulnerabilidade nas partes íntimas da menina e que ela foi abusada através de sexo anal”, disse o presidente da CPI, deputado Adamor Aires (PR).

“A psicóloga que acompanha a criança disse ainda que houve trauma psicológico”.

Adamor apresentou ainda um depoimento da tia da menina, que corroborou o depoimento da mesma.

O acusado rebateu dizendo que não sabia o porque de estarem lhe acusando e que a menina seria mentirosa.

A última a falar foi a presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (Comdac), Clévia Lobato.



Ela apenas apresentou cópia de documento atestando a criação de uma comissão permanente para investigar o caso do conselheiro tutelar José Luís Pantoja, o “Zeca do Barreiro”, que teria abusado de uma menor de quinze anos e será ouvido na tarde de hoje da CPI, que deve iniciar às 14h.

Pedido de cassação de Sefer está na AL

A Assembleia Legislativa protocolou ontem, oficialmente, a representação pedindo a cassação do deputado Luiz Afonso Sefer (sem partido), movida pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSol).

O parlamentar é investigado pelas CPIs da Pedofilia do Senado Federal e do próprio legislativo estadual. Ele é acusado de ter praticado o crime contra uma menina de 9 anos.

Por volta das 12h, o presidente da AL, deputado Domingos Juvenil (PMDB) recebeu um documento de 13 páginas assinado pela ex-senadora Heloísa Helena, presidente nacional do PSol, entregue pelas presidentes estadual e municipal da legenda, respectivamente, Araceli Lemos e Marinor Brito.

Na audiência com Juvenil, estavam também irmã Henriqueta, da Confederação dos Bispos do Brasil (CNBB), além de demais representantes da sociedade civil, entre eles do Movida e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPA.

Domingos Juvenil se mostrou atento ao pedido de cassação, e solicitou a assessores o imediato protocolo da representação na secretaria da Casa, mas fez considerações.

O parlamentar advertiu que seja tomada a mesma postura para investigar e denunciar outros casos de pedofilia, independente de quem seja.

A ex-deputada Araceli Lemos pediu celeridade a Domingos Juvenil na análise da representação.





Para ele foi pedido também agilidade na escolha dos integrantes da Comissão de Ética, os quais devem analisar o pedido de cassação e encaminhar ao plenário para votação.

“Vamos analisar dentro do tempo que for necessário, dar ampla defesa, o direito ao contraditório.

Não vamos adoçar a defesa”, disse o presidente da AL. (Diário do Pará)

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FONTE
http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=34479









SANTARÉM NOVO

Ministério Público denuncia pedófilo
Atos de violência sexual praticados repetidamente contra crianças de 7 a 12 anos, por um homem de 65 anos, levaram o MP de Santarém Novo, por meio da promotora de justiça Marcela Christine Ferreira de Melo Castelo Branco, a denunciar à justiça o acusado, Felício Trindade dos Santos, que se encontra preso após a intervenção do MP no caso.

Três crianças foram abusadas pelo denunciado, uma delas por um período de dois anos.

A suspeita é que cerca de quinze crianças do município, especialmente da comunidade do Brasileiro, tenham sido vítimas do pedófilo, conhecido no local como “Papai Noel das Crianças do Brasileiro”.

O Ministério Público tomou conhecimento do caso por meio do Conselho Tutelar, no mês de março deste ano.

Chamou atenção do MP o fato de ter sido instaurado inquérito policial desde setembro de 2008 para apurar crimes de estupro e atentado violento ao pudor, praticados pelo acusado, em pelo menos 15 vítimas.

Porém, a delegacia de Capanema ainda não havia devolvido o inquérito para as providências legais, embora houvesse insistência do Conselho Tutelar, com a justificativa de estar aguardando laudos.

Diante da gravidade e urgência da situação, uma vez que o maníaco continuava solto a praticar seus crimes, a promotora de justiça instaurou Procedimento Investigatório no dia 23 de março, pelo qual ouviu em depoimento três vítimas de Felício, duas crianças de doze anos e outra de sete.

Uma delas afirmou que era abusada pelo denunciado desde os dez anos de idade, em troca de bombons, biscoitos, comidas, pipocas e dinheiro.

Outra relatou ter sido abordada quando retornava da escola para casa, quando foi estuprada sob ameaças de morte.

A criança de sete anos, sobrinha de uma das vítimas, contou ter sido abusada várias vezes pelo denunciado, na casa do mesmo, quando voltava do colégio em companhia da tia.



A promotoria encaminhou as vítimas ao IML para realização de exames periciais e requereu de imediato a prisão preventiva do acusado, o que foi determinado pela justiça, pelo fato do mesmo ser reincidente, tendo cumprido pena por crime de homicídio em Belém. E ainda pelo risco de continuar aliciando menores assim que retornassem as aulas.

O Ministério Público também oficiou à Corregedoria da Polícia Civil para que apure e responsabilize o delegado responsável pelo Inquérito Policial que averiguava o crime, “envolvendo atos de pedofilia, que estão sendo alvo em todo o Estado, e mesmo assim ter havido o descaso de até o presente momento, mais de 6 meses, o procedimento não ter sido remetido à Justiça para as providências cabíveis”.

Exigiu ainda que o procedimento seja juntado aos autos, por meio de atuação da Corregedoria.

Foi requerido ainda, em relação a uma das vítimas, a instauração de inquérito policial para apurar possível crime sexual praticado por seu padrasto, que reside com a mesma.

O MP requereu de imediato as medidas protetivas da lei, que estabelece o afastamento imediato do suspeito do ambiente familiar em que reside a menor, além da proibição de manter com a mesma qualquer contato de aproximação, até que o procedimento policial seja concluído.
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http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=38869









ICOARACI
Idoso é acusado de abuso sexual

O aposentado Raimundo Santos Costa, de 67 anos, foi preso na tarde de anteontem sob a acusação de supostamente ter abusado sexualmente de um menino de 11 anos.

O acusado diz que não praticou relações com a criança, mas que apenas conversou sobre sexo com o garoto.

A suposta vítima foi encaminhada para fazer exames no “Centro de Perícias Científicas Renato Chaves” (CPCRC).

O laudo vai revelar se houve ou não violência sexual.

“Acho que ele tem tendência a ser homossexual e foi lá para saber como era”, com essa frase, o aposentado Raimundo Costa tentou justificar o fato de o menino ter sido encontrado em seu quarto, na tarde de segunda-feira.

Raimundo contou que mora sozinho em um quarto alugado, localizado na rua Pimenta Bueno, esquina com a Quarta rua, em Icoaraci.

Ele complementa a renda da aposentadoria com a venda de bombons às proximidades de onde mora. Foi através da venda dos doces que ele disse ter conhecido a criança.

“Ele sempre ia lá procurar por bombons novos. Se não havia chegado determinado produto.

Essas coisas.

Mas nunca havia entrado no meu quarto”, afirmou.

Na tarde se segunda-feira, por volta do meio-dia, Raimundo contou que fechou a banca de venda de doces como de costume e foi almoçar.

“Eu sempre fecho a banca para almoçar e dar uma descansada.

Só volto umas três horas.

Foi nesse intervalo que o menino entrou no meu quarto, pois a porta estava aberta. A

í, começou a fazer perguntas sobre sexo, sobre homem e mulher”, relatou o aposentado.

Ele disse ainda que não houve relação sexual, mas foi surpreendido com os gritos da avó do menino que estava à procura do garoto.

“Ela chegou e saiu levando ele embora.

Se ele tiver algum tipo de machucado, mordidas, foi porque a avó bateu nele”, defendeu-se Raimundo.

A avó da criança acionou a polícia e denunciou que seu neto havia sido violentado por Raimundo.



Ele acabou preso e levado para a Seccional de Icoaraci, onde prestou depoimento ao delegado Carlos Ivan.

O delegado encaminhou a suposta vítima para a realização de exames no CPC “Renato Chaves”.

Raimundo acabou sendo autuado por praticar atos libidinosos com a vítima.

Carlos Ivan vai aguardar o resultado do laudo para saber se realmente houve o crime de violência sexual contra a vítima.
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http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=39726









IRITUIA

deputados apuram denúncias
Os deputados que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito que apura casos de pedofilia em todo Estado desembarcam hoje pela manhã no município de Irituia, nordeste do Estado.

Às 10h começa uma audiência pública.

A intenção é passar o dia inteiro na cidade de onde chegaram várias denúncias de abuso contra crianças e adolescentes.

Os deputados esperam ouvir 14 pessoas entre denunciantes e acusados.

Os deputados serão recebidos por conselheiros tutelares dos municípios de Garrafão do Norte, Ourém, Capitão Poço, São Miguel do Guamá, Aurora do Pará, Ipixuna e Capitão Poço.

Eles passaram os últimos dias reunindo documentos que serão entregues à CPI.

“Estamos com uma expectativa muito grande de que, com a vinda da CPI, poderemos ter providências contra casos gravíssimos que vêm ocorrendo nesta região sem que ninguém seja punido”, disse o conselheiro tutelar em Irituia, Paulo Sérgio de Lima.

Lima não quis dar detalhes dos casos, mas a CPI investiga seis denúncias de abuso contra crianças e adolescentes no município e algumas envolvem autoridades.

Há, por exemplo, suspeita de que uma escrivã da polícia civil comandaria uma rede de aliciamento de meninas que seriam abusadas por empresários, autoridades e até por um ex-prefeito da cidade.

De acordo com o relator da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS) as denúncias que chegaram à CPI são de que em alguns casos, as meninas teriam sido abusadas dentro da própria unidade da Polícia Civil no município.

Outra denúncia envolve uma menor que teria sido abusada por um pastor na localidade de Galileia e há ainda o caso de uma menina de 14 anos que, além de ser abusada, teve fotos espalhadas pela cidade.

“Ela foi duplamente violentada”, diz o relator da CPI.

Além de Irituia, a CPI já confirmou viagens a Itaituba e Santarém, no Oeste do Estado e também a Redenção.



A Comissão tem até o dia 11 de junho para concluir os trabalhos.

Jordy garante que, embora o número de denúncias tenha aumentado, os deputados não pensam em adiar o prazo de encerramento dos trabalhos e entrega do relatório.

Ao todo, estão sendo investigados 30 casos em 12 municípios do Estado. (Diário do Pará)
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MARITUBA

Polícia prende eletricista por abuso sexual
O eletricista Raimundo Rocha, 46 anos, foi preso por policiais da Seccional de Marituba, na tarde de domingo, quando bebia em um bar, na rua do Fio, em Marituba.

Ele é acusado de molestar uma criança de cinco anos, neta da dona do estabelecimento frequentado pelo acusado.

Segundo contou a avó da menina, a criança entrou para tomar banho com a tia e, depois de arrumada, pediu para ir à casa da bisavó que fica ao lado.

A tia permitiu, visto que a criança está acostumada a sair sem problemas.

De acordo com relatos da avó à polícia, a menina contou que estava andando pelo quintal em direção à casa da bisavó, quando o acusado a chamou.

Como o conhece, pois ele costuma realizar serviços na residência e sempre beber no local, a garota atendeu ao chamado.

Ao perceber que ninguém estava vendo, ele levou a criança para os fundos e começou a tocar em sua genitália.

Embriagado, o acusado foi além e acabou introduzindo o dedo na vagina da criança.

Como a menina começou a chorar, ele fugiu do local.

A avó relata que todos na família ficaram em pânico quando a criança entrou na cozinha chorando e dizendo que o acusado tinha mexido com ela.

Ao examinar a menina, a tia percebeu que a mesma estava sangrando.

Eles foram à seccional e registraram ocorrência por atentado violento ao pudor.

O delegado solicitou diligência e o acusado foi preso em flagrante.

Na seccional, a menina apontou para o acusado dizendo que ele tinha mexido com ela.

Após o flagrante, a menina foi encaminhada para exames no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves que comprovarão a acusação.

Enquanto isso, o acusado aguarda detido na carceragem da seccional.

Raimundo se defendeu alegando que conhece a família há anos, frequenta a residência e que jamais abusaria de uma criança.

Ele informa que está sendo vítima de uma cilada armada pela avó da criança que não gosta dele.

“Estão armando uma cilada para mim.

É tudo mentira”.



Segundo informações dos policiais, quando foi preso, Raimundo estava muito embriagado e não se lembra nem mesmo como foi parar na seccional.

Segundo uma testemunha, ele tentou fugir da polícia se escondendo na própria seccional e após vários minutos de procura foi encontrado pela mascote da unidade policial, uma cachorra que fica na recepção atenta a qualquer movimentação estranha.
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SANTARÉM

Empresário pedófilo já está atrás das grades
A Polícia Civil de Santarém, oeste do Pará, transferiu da 16ª Seccional Urbana de Santarém para o Centro de Recuperação Regional de Itaituba, o empresário Carlos Roberto da Silva, 41 anos, conhecido como “Bat Girl”.

Acusado de cometer crime de pedofilia no município de Itaituba.

O empresário estava com o mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Itaituba.

Ele foi condenado a 36 anos de prisão pelo Poder Judiciário por ter abusado sexualmente uma criança nesse município.

Em função disso, teve a ordem de prisão decretada.

Nascido em São Luís de Cáceres, no Mato Grosso, “Bat Girl” fugiu do município de Itaituba, onde morava.

Ele foi encontrado durante uma ação da Superintendência Regional do Baixo e Médio Amazonas, com apoio dos sistemas de informações e serviços de inteligência.

Carlos Roberto foi localizado no balneário de Alter-do-Chão, em Santarém, em um residencial onde estava abrigado desde o dia 8 deste mês.

A fuga do empresário ocorreu na época da visita dos parlamentares que integram a CPI que apura denúncias de pedofilia no Pará.
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http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=43239









ABAETETUBA

Advogados querem indenização de R$ 500 mil para jovem presa com homens
Em 2007, garota sofreu abusos em delegacia de Abaetetuba, no Pará.

Defesa também pedirá pensão mensal vitalícia de dois salários mínimos.

Os advogados da jovem que ficou presa com homens em uma cela da delegacia de Abaetetuba (PA), em novembro de 2007, vão apresentar na sexta-feira (15) um pedido de indenização por danos morais à Justiça do município.

Na ocasião, ela foi presa em flagrante acusada de furto e - como não havia uma cadeia para mulheres - ficou na cela masculina com cerca de 20 detentos.

A advogada Renata Trindade explicou ao G1 que vai pedir R$ 500 mil e uma pensão mensal vitalícia de dois salários mínimos.

“Nós entendemos que o estado foi um dos maiores violadores de direitos nesse caso.

A maneira que temos de responsabilizá-lo é através da ação de responsabilidade civil e pedido de indenização”, disse Renata.

De acordo com a advogada, a expectativa da família é obter a indenização.

“Em relação aos valores, não sabemos se chegarão a eles, pois não temos como mensurar danos morais.

Não dá pra medir quanto vale um estupro, mas estamos bem otimistas em relação a um resultado favorável”, disse Renata.

Depois que o caso foi descoberto, a jovem sofreu ameaças e foi inserida no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, do governo federal.

No final de novembro de 2007, ela se mudou com a família para um local não revelado.

Segundo a advogada, o valor da indenização permitirá que a jovem tenha recurso para se sustentar no anonimato.

Processo criminal em segredo de justiça
Já em relação ao processo criminal, que corre em segredo de justiça, a advogada Flávia Garcia explicou ao G1 que doze pessoas são acusadas dos crimes de estupro, lesões corporais e agressão. Entre os acusados estão dois agentes prisionais, três investigadores, cinco delegados e dois detentos.



De acordo com Flávia, dez pessoas já prestaram depoimento sobre o caso ao juiz responsável.

Relembre o caso
O Conselho Tutelar denunciou em novembro de 2007 que uma jovem ficou presa pelo menos 20 dias em uma cela com homens e sofreu abuso sexual na cadeia, em Abaetetuba.

Ela havia sido detida por roubo.

Policiais disseram que ela tinha 20 anos, mas um laudo do Instituto Médico Legal indicou que ela era menor de idade.

Quando o caso foi descoberto, a garota foi ameaçada e saiu do estado com a família.
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FONTE
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1126511-5598,00-ADVOGADOS+QUEREM+INDENIZACAO+DE+R+MIL+PARA+JOVEM+PRESA+COM+HOMENS.html









ITAITUBA

Peruano que vive ilegalmente no Brasil é preso e acusado de pedofilia
15/05/2009 às 16h33m
O peruano César S. S. foi preso, nesta sexta-feira, no Distrito de Miritituba, em Itaituba, sudoeste do Pará.

Ele é acusado de abusar sexualmente de duas meninas.

César estava com mandado de prisão preventiva decretado desde esta quinta-feira.

César teria abusado sexualmente de uma jovem de 16 anos e outra de 11 anos, filhas da companheira dele. Segundo a delegada Flávia Leal, a menina de 16 anos está grávida de cinco meses.

A polícia chegou ao acusado depois de uma denúncia de um pescador.

Ele reconheceu o peruano pois fotos do acusado foram divulgadas na imprensa de Itaituba.

O pescador viu César fugindo de canoa pelo rio Tapajós e avisou a polícia.

Policiais de plantão no distrito de Miritituba seguiram pela margem direita do rio Tapajós. César ainda tentou escapar, mas foi cercado pela polícia e conduzido a 19ª Seccional de Itaituba.

O acusado confessou que manteve relações sexuais com a menina de 16 anos, mas nega que tenha praticado o crime contra a criança de 11 anos.

O peruano afirmou também que vive ilegalmente há quatro anos no Brasil, por isso tentou fugir da polícia.

De acordo com a delegada, César é foragido da Polícia de São Paulo, também por crime de pedofilia.

- Eu já paguei por esse crime - afirmou o acusado.
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FONTE
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/05/15/peruano-que-vive-ilegalmente-no-brasil-preso-acusado-de-pedofilia-no-para-755882210.asp









EMAÚS SE MOBILIZA P/ COMBATER VIOLÊNCIA SEXUAL

Na próxima segunda, 18 de maio, o Movimento República de Emaús vai reunir todos os seus funcionários, colaboradores e convidados para uma programação para marcar o Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, 18 de maio.

O Emaús mantém hoje vários programas de enfrentamento à violência sexual, o principal deles o Jepiara, que atua diretamente com exploração sexual, tráfico de pessoas e abuso sexual de crianças e adolescentes (atendimento jurídico, social, incidência política, mobilização social, etc.).

Durante a programação, os técnicos da organização vão esclarecer para a sociedade e para seus próprios funcionários temas como “o que é exploração sexual”, “aspectos gerais sobre tráfico de pessoas”, “proteção jurídico social das vítimas”, rede de atendimento e outros aspectos que tratem da complexidade dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

PROGRAMAÇÃO

EMAÚS E O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

8h30 – Dinâmica inicial

Educadora Cleice Maciel

9h00 Apresentação “Se essa rua fosse minha”

Adolescentes do Movimento de Promoção da Mulher (Moprom)

Programação de palestras e oficinas

O que é o 18 de maio? - Alinne Abraão

Direitos sexuais - Karina Gama

Conceitos violência sexual e tráfico de pessoas para fins de exploração sexual - Tatiane Moraes

Histórico sobre a luta do MRE no enfrentamento à violência sexual - Maria dos Reis

Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual - Alessandra Cordovil

Juventude e Enfrentamento à Violência Sexual - Cleiton Lobato

Rede de enfrentamento/atendimento (fluxograma) - Karina Gama e Renata Trindade

Discussão e proposições finais.

Serviço: Programação de 18 de Maio Local: Cidade de Emaús Rua Yamada, 17. Bengui. Data: Segunda-feira, 18 de maio. Hora: 8h30 às 13h00 (NÃO HAVERÁ PROGRAMAÇÃO À TARDE)



Serviço: Programação de 18 de Maio Local: Cidade de Emaús Rua Yamada, 17. Bengui. Data: Segunda-feira, 18 de maio. Hora: 8h30 às 13h00 (NÃO HAVERÁ PROGRAMAÇÃO À TARDE)
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FONTE
http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=43962









MARABÁ
22/5/2009 13:28

Violência sexual contra crianças é tema de seminário estadual
Segundo mapeamento realizado pelo Projeto Colibri no município de Marabá, apenas 25% das crianças e adolescentes entrevistados denunciariam que foram vítimas de abuso sexual, se o agressor fosse um familiar.

O dado foi exposto nesta sexta (22), durante mesa redonda coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), durante o último dia do I Seminário do Comitê Estadual de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

O evento faz parte da extensa programação especial alusiva ao Dia Nacional contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que aconteceu na última segunda-feira (18).

O auditório da Unama BR recebeu, durante o evento, profissionais engajados no tema, como psicólogos, médicos, professores, assistentes sociais, sociólogos, terapeutas ocupacionais, e profissionais da segurança pública, além de crianças e adolescentes.

A mesa apresentou diferentes casos atendidos nos centros de referência de Altamira, Marabá e Abaetetuba para que fosse feita a troca de experiência com os demais participantes.

Um dos casos apresentados, era sobre uma menina de 13 anos que fora violentada por muito tempo pelo padrasto e pelo seu filho, de 17 anos.

O caso foi descoberto quando a menina ficou grávida.

Para a equipe do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Abaetetuba, que expôs o caso na mesa de debate, é preciso que os grupos que atendem vítimas de violência sexual praticada contra crianças dêem publicidade aos casos para tentar sensibilizar a população para que denuncie, mesmo quando o agressor for da família, e para que a sociedade como um todo esteja atenta aos sinais sutis da agressão.



A coordenadora estadual de saúde do adolescente e jovem, Ildélia Ruffeil, explica que a mobilização em torno do dia 18 de maio é importante para chamar a atenção da sociedade para fatores que levam à agressão e para as ações de prevenção que devem ser organizadas em rede, "envolvendo todos os atores dessa atenção numa política pública que estabeleça um bom vínculo entre professores, pais, profissionais de saúde, entre outros", disse.

Um vídeo com depoimentos de mães de crianças que foram assediadas foi mostrado aos participantes do seminário.

Ao final da manhã, o grupo Pró-jovem do CRAS/CEMID do município de Abaetetuba realizou uma apresentação que mesclou encenação teatral e espetáculo de dança.

A peça apresentou casos de meninos e meninas que foram abusadas sexualmente por familiares e conhecidos.

A programação continua amanhã (23), com uma caminhada que sai da Escadinha do Cais do Porto, à partir das 8 horas da manhã.
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FONTE
http://www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=45223









BELEM

Vereador acusado de pedofilia deve ser ouvido nesta quarta-feira
01 de junho de 2009.
O vereador de Portel, Adson Mesquita, deverá ser ouvido na próxima quarta-feira (03) pela CPI da Pedofilia da Assembléia Legislativa do Pará.

Ele é acusado de violência sexual contra crianças e adolescentes, no município de Marajó, no Pará.

O vereador atribuiu as denúncias a uma conspiração política.

Os deputados resolveram convocar novos depoimentos do caso motivados pelas diversas denúncias envolvendo autoridades, empresários e políticos no município de Portel, no Marajó.

Ainda serão ouvidos Lázaro Falcão, delegado de Breves, e o ex-vereador Paixão, nesta terça-feira (2), a partir das 14h.

O delegado aparece em imagens participando de festas quando era delegado em Portel.

O ex-vereador foi cassado pela Câmara e é acusado por Adson de ter armado as denúncias de abuso sexual para se vingar do vereador.

O vereador Adson Mesquita atribuiu as denúncias a uma conspiração política.

Visitas

O município de Redenção, sudeste paraense, será o próximo a receber os integrantes da CPI, nos dias 4 e 5 de junho. Já nos dias 7 e 8, o município a ser visitado será Cametá, no nordeste do Estado.
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FONTE
http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=85381&idLingua=1









Justiça do Pará estima que 25 mil crianças foram vítimas de abuso sexual nos últimos 5 anos no estado

14/06/2009 às 13h19m
Seis homens estão presos na delegacia de Portel, no Pará, acusados de abuso sexual contra crianças e adolescentes.

A cidade, a 270 km de Belém, na região de Marajó, tem 45 mil habitantes.

Estima-se que 25 mil crianças tenham sofrido abuso sexual nos últimos cinco anos no Pará.

Destes, apenas 12 mil foram registrados nas delegacias.

Na capital do Estado, no mesmo período, foram registradas 4.700 denúncias.

Somente 900 tiveram inquérito policial concluído e, dessas, somente 400 foram denunciadas à Justiça.

Os dados são do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), que instaurou o Grupo de Trabalho para o Enfrentamento da Exploração Sexual de Menores.

A primeira ação do grupo foi direcionada ao Arquipélago do Marajó.

O depoimento dos acusados da cidade de Portel choca.

- Eu criei, eu desenvolvi, eu vou ser o primeiro - disse o lavrador Carlos Alberto Gonçalves de Lima, de 42 anos, que confessou abuso sexual da enteada, de 12 anos.

Lima acusa a a mãe da menina de ter feito chantagem contra ele, exigindo droga para afirmar na justiça que ele é inocente.

- Quando vi que o negócio pegou, eu me arrependi.

A filha acaba tendo a cabeça feita pela mãe - diz Lima, que vendia açaí, mandioca e demais culturas da região.

Edvaldo Rocha, 37, é acusado de violência sexual contra a enteada, menor de idade.

O trabalhador autônomo, que realiza serviços de pedreiro, nega as acusações.

- Eu não queria que ela fosse para o caminho das drogas, queria que ela fosse apenas para escola.

Eu controlava ela, não deixava se misturar - confessou Edvaldo.

Edvaldo é acusado de bater na menina, hoje com 12 anos.

Ela, por determinação judicial, acabou sendo transferida para uma casa de abrigo de Portel e lá deve ficar até a Justiça avaliar a situação do padrasto.



- Cheguei a bater nela porque ela era rebelde.

Fui para o conselho, assinei um termo, mas nunca mais bati nela - disse Edvaldo, afirmando ser "vítima de complô" da família da menina e de professores da escola.

Sebastião Bahia Costa, 37 anos, é acusado de abusar durante sete anos da filha, hoje com 14 anos.

A menina está sob a suspeita de ter adquirido Aids.

- Existe no interior uma cultura de que as mulheres tenham cedo o seu parceiro.

Mas uma coisa é cultura, a pedofilia já é doença.

Nós temos instintos animalescos, mas devemos nos conter - diz a delegada Socorro Maciel.
FONTE
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http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/06/14/justica-do-para-estima-que-25-mil-criancas-foram-vitimas-de-abuso-sexual-nos-ultimos-5-anos-no-estado-756335520.asp









MARACANÃ

CPI: Professor acusado de pedofilia é preso em Maracanã
Setembro 22, 2009 at 5:53 pm
A CPI da Pedofilia da Assembléia Legislativa se reuniu nesta segunda-feira, 21, na Câmara Municipal de Maracanã, para discutir com a sociedade e as autoridades locais os casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes no Município.

A audiência pública teve a participação do Ministério Público, através do Promotor de Justiça Bezaliel Castro Alvarenga.

Várias pessoas acusadas de pedofilia foram ouvidas pela CPI, entre as quais o Professor J. D. S. B., acusado de ter abusado sexualmente de uma aluna de 13 anos de idade, na localidade de Bom Jesus, Zona Rural de Maracanã, tendo a vítima ficado grávida.

Diante da repercussão do caso, o Promotor de Justiça Bezaliel Castro Alvarenga, ofereceu denuncia criminal contra o professor, enquadrado na conduta do art. 217-A do Código Penal (estupro de vulnerável), ocasião que provocou a decretação da prisão preventiva do referido acusado.

O magistrado da Comarca, juiz Francisco Roberto Macedo, também presente na audiência pública, recebeu a denúncia e acatou o pedido de prisão preventiva, decretando a custódia do professor J. D..

Ao final do depoimento do acusado, o presidente da CPI, Deputado Adamor Aires, deu cumprimento ao mandado, dando-lhe voz de prisão.

O professor saiu da CPI direto para a carceragem da Delegacia de Polícia local.

Fonte
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Diário do Pará









CPI da pedofilia ouve sete acusados do crime em Ponta de Pedras
Setembro 28, 2009 at 11:14 am

Senador Magno Malta
Presidente da CPI da pedofilia do Senado

A CPI da pedofilia da Assembleia Legislativa do Estado do Pará chega hoje (28) em Ponta de Pedras, no Marajó, para ouvir sete acusados de prática e violência sexual contra crianças e adolescentes no município.

Os depoimentos acontecem no prédio da Câmara do município.

Pela manhã os deputados realizam uma audiência pública onde participam diversas autoridades, entre elas o Juiz da Comarca Lucas do Carmo de Jesus, o promotor de Justiça Rui Boulhosa Maroja, o prefeito Pedro Paulo Boulhosa Tavares (PDT), o delegado de polícia Ailton Monteiro Dias, o vereador Wandick Gomes Amanajás (PTB), presidente da Câmara Municipal e o Bispo da prelazia Dom Alécio Sacard, conselheiros tutelares e representantes de entidades de defesa dos direitos humanos e de crianças e adolescentes.

Depoimentos

Após as falas das autoridades e representantes da sociedade civil, os acusados começarão a ser ouvidos.

O primeiro a depor é A. R., acusado de abusar sexualmente do sobrinho de 8 anos.

O garoto teria sido contagiado por DST.

O segundo a prestar esclarecimentos é R. F., acusado de molestar e manter em cárcere privado a enteada de 17 anos. 

Ele praticava o crime desde que a adolescente tinha 9 anos.

O terceiro a depor será R. P., acusado de estupro a uma garota de 13 anos. O crime resultou em uma gravidez.

O quarto é acusado de violentar sexualmente as sobrinhas da esposa, de 11 e 13 anos respectivamente.

O caso foi denunciado pela mãe das garotas.

O sexto caso, o indiciado é o professor de português e serventuário da Justiça Eleitoral, H. M., por abuso sexual contra uma aluna de 14 anos.

O sétimo depoimento não foi divulgado pela secretária da CPI.



A última visita da CPI acontece em Marabá, no sul do Pará na quinta-feira (1). Em seguida o relator da CPI, o deputado Arnaldo Jordy (PPS), terá um prazo até o dia 09 de dezembro para concluir o relatório final, aprovando-o entre os membros da Comissão para depois ser enviado ao Ministério Público Estadual e demais autoridades públicas.

Fonte
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Portal Amazônia









Homem acusado de estupro é preso em Castanhal
Setembro 28, 2009 at 9:22 am
F. C. A. F., 35 anos, é natural de Marapanim e estava residindo atualmente no bairro Salgadinho, em Castanhal.

Ele trabalha como flanelinha em frente à agência do Banco do Brasil, no município.

Ele foi preso no bairro Fonte Boa, por volta das 16h do último sábado, acusado de crime de estupro.

A vítima é um garoto de 12 anos que estaria sendo aliciado há algum tempo.

A prisão foi efetuada pelos investigadores Álvaro, Pena e Edilson da 12ª Seccional com o apoio da Polícia Militar.

Segundo as informações coletadas pela polícia civil junto a uma vizinha, que é a principal testemunha do caso, toda manhã, quando os pais do menor iam trabalhar, o acusado pulava o muro da casa.

“Nós tivemos essa notícia na noite de sexta-feira (25) dando conta de que ele estava aliciando o menor de 12 anos e praticando relação sexual com o mesmo.

Na verdade, pela nova legislação, este crime é intolerável e há a testemunha que viu o fato”, relatou o delegado Paulo David Correa Raiol, que está responsável pelo caso.

O delegado solicitou exames junto ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves tanto no menor, quanto no acusado para a possível comprovação do crime.

Ainda segundo a apuração da polícia, F. estaria dando dinheiro ao menor há um bom tempo e vinha se aproveitando da situação.

F. foi autuado por crime de estupro e está à disposição da Justiça de Castanhal.

O pai do garoto esteve na delegacia e conversou com nossa reportagem.

“Eu trabalho todas as noites e já soube disso hoje (sábado) de manhã.

Quando cheguei em casa ele não estava, tinha saído bem cedo, acho que com medo do que iam me contar.

Foi aí que minha esposa me disse o que estava havendo e eu corri pra delegacia”, disse o pai.

Fonte
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Diário do Pará









MARABÁ

Justiça nega liberdade a acusado de pedofilia em Marabá
Setembro 29, 2009 at 6:44 pm
O juiz Jonas da Conceição Silva, titular da 7ª Vara de Marabá, negou pedido de revogação da prisão preventiva de Ubiratan R. de C., acusado de pedofilia contra um menor de idade.

O Ministério Público do Estado (MPE), por meio da promotora de justiça Francisca Suênia Fernandes de Sá, também se manifestou contra a revogação da prisão.

Bira R., como o suspeito é conhecido profissionalmente junto às escolas de futebol, está preso acusado de ter praticado o crime de atentado violento ao pudor e presunção de violência na forma continuada.

Para o Ministério Público, há indícios suficientes de que Ubiratan seja o autor do crime.

No despacho, o juiz diz que na petição não existe garantia de que, em liberdade, o réu não voltará a praticar novos delitos.

Enquanto isso, Bira continua em uma cela no centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes, no Km 16 da Transamazônica.

O caso
A vítima, um menor de dez anos, foi abordado em via pública pelo réu, que o convidou para treinar em uma escola de futebol.

A criança aceitou, mas ouve resistência da mãe, que logo foi convencida pelo réu de que o filho tinha um grande talento e poderia se tornar um grande jogador de futebol.

Logo no segundo dia de treinamento, Ubiratan iniciou a violência sexual contra a criança.

No período de um ano, o menino sofreu abusos sexuais na escolhinha de futebol e nas viagens de campeonatos que fazia.

Os atos sofridos pela criança só foram descobertos no ano seguinte, quando o acusado foi visto, pela irmã da criança, praticando o crime.

Fonte
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Portal Amazônia









ABAETUBA

Operação resgata adolescentes em situação de risco
Outubro 5, 2009 at 7:09 pm
A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (5) os resultados da operação “Paz em Abaetetuba II”, sob coordenação da Superintendência Regional do Baixo-Tocantins, realizada nos últimos dias.

No total, a operação fiscalizou 16 estabelecimentos – 12 bares, duas casas de shows e duas casas de prostituição.

Ao todo, 87 pessoas foram abordadas e revistadas em Abaetetuba.

Oito adolescentes encontradas em situação de risco foram resgatadas pelo Conselho Tutelar de Abaetetuba e, posteriormente, entregues aos responsáveis.

Seis motocicletas foram apreendidas e encaminhadas ao Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran).

A ação policial teve por objetivo combater a prostituição e exploração sexual infantil, por meio da fiscalização de estabelecimentos noturnos, como bares e casas de show, para verificar a presença de crianças e adolescentes, a venda de bebidas alcoólicas a menores, regularização de estabelecimentos junto à Divisão de Polícia Administrativa (DPA), como também combater o crime de poluição sonora.

A operação teve início dia 25 de setembro, por volta de 23 horas, e contou com policiais civis, uma guarnição da Polícia Militar, equipe de peritos do Instituto Médico Legal (IML), equipes do Detran e do Departamento de Trânsito do Município de Altamira (Demutran), além de conselheiros tutelares de Abaetetuba.

Os agentes deslocaram-se a locais pré-determinados durante o planejamento operacional.

De início, a operação atingiu a orla de Abaetetuba, onde havia denúncias sobre a presença de adolescentes em situação de risco e exploração sexual.



Os agentes abordaram suspeitos com objetivo de encontrar armas e drogas no local. Bares que vendiam bebidas alcoólicas e que estavam com documentos em situação irregular foram fechados pela DPA.

Uma adolescente que provavelmente estaria se prostituindo foi resgatada pelos membros do Conselho Tutelar. Na casa noturna, denominada “Tietê”, famosa por realizar festas na cidade, os policiais encontraram vários adolescentes, tanto nas proximidades quanto no interior do local.

Diante disso, o estabelecimento foi imediatamente fechado e o responsável, intimado a comparecer na sede da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.

Os adolescentes em situação de risco foram entregues aos responsáveis.

Juntamente com as equipes do Detran e Demutran, os policiais abordaram e revistaram carros e motos à procura de armas e entorpecentes.

“Fiscalizamos também postos de gasolina, onde averiguamos denúncias de poluição sonora, consumo de drogas e venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniências fora do horário permitido por Lei”, explica a delegada Andrezza Martins Franco, superintendente regional do Baixo-Tocantins.

Na avaliação da superintendente, a operação trouxe resultados positivos ao município, pois demonstrou à população local a preocupação dos órgãos de Segurança Pública com a prática de prostituição e exploração sexual infantil, poluição sonora, além da fiscalização de bares e casas de eventos, bem como a repressão a roubos registrados perto desses locais.

As ações policiais de combate aos atos criminosas na região do Baixo-Tocantins continuam por determinação da Diretoria de Polícia do Interior (DPI).

Fonte
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Agência Pará de Notícias









REDENÇÃO
Pai que abusa de filha é afastado da vítima
Outubro 15, 2009 at 1:03 pm
Um caso de abuso sexual, praticado pelo próprio pai contra a filha de 13 anos, revoltou moradores de um bairro da cidade de Redenção, no sul do Pará.

Investigado pela CPI da Pedofilia, P. C. S. e a mulher dele, V. L. S., mãe da garota, estão sendo processados pela promotora de Justiça da Infância e Juventude daquele município, Rosângela Gonçalves Hartmann.

A ação do MP pede a destituição do poder familiar contra o casal.

A mãe é acusada de encobrir o crime para proteger o marido.

Segundo o MP, a menina era vítima constante de abuso sexual praticado por P., um alcoólatra muito conhecido no bairro.

V. também é viciada em bebida e tudo fazia para que o caso não chegasse ao conhecimento de familiares e vizinhos, embora, na comunidade, o assunto fosse do conhecimento de muita gente.

Quando chegava bêbado em casa, o pai obrigava a criança a fazer sexo com ele, sob o olhar conivente da mãe.

A menor também era obrigada a fazer coleta de garrafas plásticas e objetos recicláveis no lixão da cidade para matar a fome da família e sustentar o vício dos pais.

A promotora diz que V. nada fez para impedir que a filha fosse estuprada por Paulo César.

Abandono
O acusado responde por estupro e por abandono material e intelectual, com o agravante de violência física e ameaças contra a filha.

Ambos também foram negligentes na educação da menina.

Fonte
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Diário do Pará









JURITI
Criança de 5 anos é abusada por ‘visitante’ da família
Outubro 22, 2009 at 7:51 am
O crime aconteceu na noite da última quinta-feira (15) no município de Juruti, no Oeste do Pará.

N. C. S., conhecido como ‘Júnior’, de 20 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar, acusado de ter abusado sexualmente uma criança de 5 anos.

A denúncia partiu da mãe da criança, que relatou o ocorrido aos policiais que foram encontrá-la no Hospital daquela cidade.

A mulher sustentou a afirmação de que N. cometeu o delito, uma vez que o mesmo ficou sozinho com a vítima na noite de quinta-feira, quando ela e o marido se ausentaram da residência para ir estudar.

O abuso foi confirmado por exames de saúde realizados na unidade.

N. foi autuado em flagrante pelo delegado Jonivaldo Carneiro.

Durante depoimento o acusado negou que tivesse praticado o estupro, mas confirmou ter tocado na vítima.

O rapaz está detido na Delegacia de Juruti onde aguarda um posicionamento da Justiça.

Fonte
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Jornal Folha do Progresso









MOSQUEIRO
Pedófilo reincidente é preso
Novembro 4, 2009 at 1:16 pm
Está preso na Seccional de Mosqueiro, o prestador de serviços Ozimar Alfredo Cardoso Corrêa, 40 anos, conhecido por “Capiti”.

Ele é acusado de abusar sexualmente de um garoto de 12 anos, fato denunciado pela mãe da vítima.

Ao ser preso, Ozimar confessou o delito, bem como disse ao delegado Armando Mourão, diretor da seccional, que já respondia a um outro processo na Justiça de Icoaraci, pelo mesmo motivo, desde 2006.

Mourão consultou o site do Tribunal de Justiça do Estado e confirmou que realmente existe no Fórum de Icoaraci, um processo que Ozimar responde e, inclusive, está com prisão preventiva decretada.

A vítima, na época, também tinha 12 anos.

Ozimar já estava no Mosqueiro há meses, escondido em um local de difícil acesso, no Furo das Marinhas, temendo ser preso, pois tinha conhecimento do mandado de prisão expedido pela Justiça.

Foi há dois meses, aproximadamente, que ele conheceu a sua última vítima, para quem ofereceu trabalho de ajudante, durante um serviço a ser prestado para um morador do centro da vila do Mosqueiro.

A partir desse relacionamento, passou a seduzir o menino com pequenas importâncias em dinheiro, além de lhe prometer que iria comprar um aparelho de som, um telefone celular, assim como o traria a Belém, para conhecer o bosque Rodrigues Alves, que o menino mantinha desejo de frequentar.

O acusado ainda prometeu-lhe comprar revistas pornográficas.

Ozimar contou que depois de manter relações sexuais com o menino por três vezes, afastou-se dele por alguns dias, porém passou a sentir saudades dele.

“Eu estava apaixonado e não conseguia ficar longe dele.

Assim, fui lhe procurar e ofereci um serviço em um areal”.

Era mentira, disse o delegado Mourão.

No seu depoimento, Ozimar confessou que atraiu o garoto para o areal, apenas para abusar sexualmente dele, mais uma vez.





Ocorre que o menino reagiu e não quis mais uma vez se submeter à tara de Ozimar e, por isso, foi ameaçado por ele.

Segundo a vítima contou para sua mãe, o tarado lhe ameaçou de morte e até de fazer magia negra para lhe arrancar o coração.

Amedrontado, acabou se submetendo outra vez aos abusos, mas decidiu que contaria tudo para a mãe, com medo de ser morto.

A mãe do pré-adolescente imediatamente procurou o delegado Armando Mourão, contando tudo o que o filho lhe dissera.

Mourão passou a procurar Ozimar, porém, somente conseguiu localizá-lo fora do período de flagrante.

Mesmo assim o deteve, para averiguar a situação dele no Mosqueiro, e acabou encontrando a prisão preventiva decretada em Icoaraci, que permite mante-lo preso legalmente.

O delegado, na manhã de ontem, logo após ouvir depoimentos das pessoas envolvidas, dirigiu-se ao juiz do distrito do Mosqueiro, solicitando a prisão preventiva do acusado.

Por outro lado, o juiz de Icoaraci foi informado da detenção do pedófilo, porém, como não havia vagas disponíveis em Icoaraci, Ozimar permaneceu em Mosqueiro.

O delegado Mourão ouviu de duas donas de casa, moradoras do “Furo das Marinhas”, que mais dois garotos da localidade, teriam sido molestados por Ozimar.

Não foi possível, entretanto, localizar essas duas outras possíveis vítimas, porém Mourão está mantendo contato com lideranças comunitárias daquela área, no sentido de levantar as acusações.

Acusado tem medo de morrer
De fala mansa, demonstrando certa tranquilidade, Ozimar aceitou conversar com a reportagem do DIÁRIO DO PARÁ.

Ele disse que temia a reação dos presos, com quem seria colocado na cadeia:

“Já ouvi falar que essa gente, quando não bate, quer violentar”.
Leia a entrevista com o acusado:



DIÁRIO: – Você só gosta mesmo de garotinhos?
OZIMAR: – Olha, eu sou mesmo homossexual.

Assumo.

Mas, esse negócio do delegado dizer que são muitos garotos, não é verdade.

Só mesmo esses casos.

O de Icoaraci, e agora esse daqui.

Não tem nada de mais dois lá no Furo.

D: – Como foi lá em Icoaraci?
O: – Lá, foi só papo.

Eu não ofereci nada de valor.

O menino era grande, disse que tinha 15 anos.

Um dia eu cheguei a lhe amarrar, pois ele queria ir embora.

Nesse dia, esqueci minha cueca, no local.

D: – Como descobriram?
O: – Foi a mãe dele que armou e chamou a Polícia.

Eu fugi para cá para o Mosqueiro, pois um amigo me disse que havia uma ordem da Justiça para me pegarem.

D: – Você ameaçou matar a mãe do menino aqui do Mosqueiro?
O: – Olha, aqui no Mosqueiro, o menino tinha medo.

Mas eu não fiz nenhuma ameaça para ele.

Ele contou tudo para mãe, porque estava com medo.

Azar o meu.

Todo meu.

D: – E agora Ozimar?
O: – Eu estou com medo de voltar para Icoaraci.

Se for possível, queria ficar por aqui.

Passei a noite aí no xadrez (cela do Sistema Penal), atrás da delegacia (seccional) e ninguém mexeu comigo.

Em Icoaraci, o xadrez vive cheio.

Vão me matar.

Fonte
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Diário do Pará









BELEM
Dois são presos no Pará acusados de vender de vídeos de pedofilia
21/01/2010

Investigações policiais levaram à prisão, na manhã desta quinta-feira, de dois homens acusados de venda de vídeos que mostram adolescentes e até crianças praticando sexo.

Os vídeos estavam sendo vendidos em uma banca que comercializa DVDs pornográficos no centro comercial de Belém.

Um deles mostra uma criança de cerca de 3 anos praticando sexo com uma mulher.

A operação apreendeu mais de mil DVDs.

Pelo menos 10 tinham a participação de adolescentes, alguns com uniformes escolares.

Segundo informou a Polícia Civil, os DVDs foram apreendidos em uma barraca chamada 'Banca do Pornô', localizada na Avenida João Alfredo, após duas semanas de investigações.

Ataíde V., de 24 anos, e Luís Floriano A., de 34, que trabalhavam na venda dos DVDs, foram presos e encaminhados à Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil, onde prestam depoimento.

Eles serão enquadrados em crimes previstos pelo Estatuto da Criança e Adolescente, que envolvem apologia ao crime e pirataria envolvendo a exposição de adolescentes em situação de pedofilia.

Os crimes podem variar entre 4 e 10 anos de reclusão.

FONTE
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O GLOBO









20/02/2010
A CPI da Pedofilia:relatório será entregue no dia 25
Em cinco anos de investigação a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia da Assembleia Legislativa do Pará (AL) chega à fase final com 118 mil casos de abuso contra crianças e adolescentes denunciados em todo o Estado do Pará.

O relatório final com todos os casos foi finalizado e será entregue no próximo dia 25, em uma sessão especial na AL, que irá contar com a presença do senador e presidente nacional da CPI da Pedofilia, Magno Malta e outras autoridades que atuam no combate ao crime.

O documento também vai abordar a prevenção de crimes, assim como a estruturação e o funcionamento de órgãos públicos na proteção de crianças e adolescentes.

O texto será remetido ao Ministério Público, à governadora Ana Júlia Carepa (PT) e ao Tribunal de Justiça.

“No início, não achávamos que esse relatório fosse passar de 60 páginas. Hoje, temos mais de 300. As denúncias não param de crescer e isso é assustador”, afirmou o deputado e relator da CPI, Arnaldo Jordy.

PARENTES

Outro motivo que causou espanto na comissão é que a maioria dos casos investigados entre os anos de 2005 e 2009, aconteceu dentro de um ambiente familiar.

“Em 80% dos casos verificamos a participação de parentes, sobrinhos, pais e filhos.

Ou seja, o crime acontece dentro da casa do menor e nessa situação, fica muito mais difícil de identificar”, ressaltou o deputado.

No mês passado, pelo valor de R$ 10, vídeos envolvendo crianças com idade entre 4 e 6 anos de idade, sendo abusadas sexualmente por pedófilos, eram comercializados em pleno centro comercial de Belém.

Depois de quase trinta dias de investigação, a CPI “estourou” duas redes que comercializavam esse tipo de produto na cidade.

“O problema é que não temos que prender apenas aquele que vende e sim aquele que está por trás, que produz o material”, finalizou Jordy.

FONTE
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DIÁRIO DO PARÁ









CPI da Pedofilia no Pará divulga relatório de atividades
25/02/2010
CPIs Criança e Adolescente Exploração Sexual

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia no Pará divulga hoje (25), às 9h, um relatório das atividades que começaram em dezembro de 2008, após denúncias do bispo do Marajó, dom Luís Ascona.

O relator é o parlamentar Arnaldo Jordi (PPS).

Durante as investigações, os deputados descobriram que 30% dos municípios paraenses têm algum tipo de exploração sexual de crianças e adolescentes, praticada de diversas formas, entre elas utilizando a internet e o telefone celular.

Desde a sua instalação, a CPI realizou 64 audiências, visitou 47 municípios, recebeu 754 denúncias, requereu o indiciamento de 52 pessoas e pediu a prisão preventiva de 20 pessoas.

FONTE
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AGÊNCIA BRASIL









CPI da Pedofilia no Pará registra 100 mil casos de abuso sexual contra menores
25/02/2010
O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia no Pará, entregue nesta quinta-feira à Assembleia Legislativa do estado, apontou um dado preocupante: nos últimos cinco anos, ocorreram 100 mil casos de abuso sexual contra menores no estado.

A CPI da Pedofilia paraense foi criada em dezembro de 2008, após denúncias do bispo de Marajó, Dom Luís Ascona.

De acordo com o relator da comissão, deputado Arnaldo Jordi (PPS), os casos de abuso sexual contra crianças e jovens no estado é alarmante.

“A primeira conclusão espantosa nesse um ano de trabalho da CPI foi a extensão, a recorrência desse crime, uma projeção de cerca de 100 mil casos no estado do Pará.

Nós chegamos a levantar mais de 25 mil casos com registro.”

Segundo Jordi, os crimes de pedofilia não fazem distinção de classe social nem de idade.

“E também a complexidade, porque pedofilia não é só uma pessoa de média idade se envolvendo com uma menor de 14, 15, 16 anos.

Nós temos 20% dos casos praticados com crianças de zero a 5 anos de idade.

Então, você imagina a monstruosidade, a gravidade desse problema”, observou o deputado

Outra conclusão da CPI é que a maior parte dos pedófilos está dentro da própria casa do abusado, ou seja, é de sua convivência.

O relatório mostra que 81% dos casos se dá nas relações intra-familiares, ou seja, envolvendo pai, padrasto, tio, avô e outros parentes ou agregados.

Uma outra constatação é que não há um perfil social específico dos abusadores.

Eles ocupam cargos como deputados, políticos, empresários, padres, pastores evangélicos, professores, policiais, médicos.





Jordi lamentou a impunidade desse tipo de crime e disse que menos de 1% dos casos registrados receberam sentença de condenação.

Segundo a CPI, há “uma rede de tráfico de adolescentes disseminada no Estado que as autoridades não têm investigado”.

Para os parlamentares, “o Estado ainda não despertou completamente para esse tipo de violência como saúde pública, que necessita ser combatido com medidas urgentes”.

O relatório também acusa a sociedade pela disseminação de material pornográfico com crianças e adolescentes.

O deputado espera que o relatório sirva para ampliar o debate, na sociedade, sobre abuso sexual contra menores.

Outra reclamação dos parlamentares é a falta de aporte financeiro para a efetivação de políticas públicas, “apesar de haver destinação orçamentária” no Plano Estadual no Plano Plurianual 2008/2011.

Em um ano de funcionamento, a Comissão recebeu 843 denúncias, investigou 148 casos, visitou 47 municípios, ouviu 173 pessoas, pediu a prisão de 26 pessoas – sendo 6 acatadas imediatamente durante a realização de audiências.

O documento assinala o abuso do poder econômico e político como fator de impunidade; reclama da falta de infraestrutura e de capacitação de pessoal nos conselhos tutelares e conselhos de direitos; e descreve a desarticulação entre governo estadual, prefeituras municipais, polícia e Justiça..

Segundo Jordi, cópias do relatório da CPI da pedofilia paraense, com propostas para combater esse tipo de crime e pedidos de providências, serão entregues também ao governo do estado, ao Ministério Público Federal no Pará e a entidades da sociedade civil

FONTE
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CORREIO BRAZILIENSE









16/03/2010
Depoentes da CPI da Pedofilia estão foragidos no Pará


Carlos Roberto da Silva e Irajá Fonseca
, acusados de cometer crime de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes em Itaituba, no oeste do Pará, fugiram do depoimento que fariam nesta terça-feira, 16, na CPI da Pedofilia do Senado Federal, em Brasília.

O Departamento da Polícia Federal no município informou a fuga à assessoria da CPI na última sexta-feira, 12, e afirma que a PF está realizando diligências para encontrá-los.

A Comissão esteve em Itaituba em setembro de 2009 e os dois acusados, convocados para depor na ocasião, se recusaram a comparecer.

Por isso, o senador José Nery (PSOL/PA), integrante da CPI, entrou com requerimentos pedindo a reconvocação de Carlos Roberto e Irajá, aprovado no início do mês.

“O que nos resta é aguardar que a PF os encontre e os conduza até Brasília”, afirma.




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FOTO D UM DOS FORAGIDOS " CARLOS ROBERTO DA SILVA ".
Para ele, a fuga não só aponta uma confissão de culpa como a sensação de impunidade dos acusados.

“Ele têm obstruído o inquérito e devem acreditar que nunca serão presos.

A vinda deles à CPI significaria uma esperança de que algo vai ser feito”, completa.


Depoentes –
De acordo com Nery, o dono de garimpo, Irajá Fonseca, foi denunciado por abusar sexualmente da neta e de mais 34 crianças.

“É inadmissível que ele continue em liberdade”, diz.

Já o promotor de eventos, Carlos Roberto da Silva, conhecido como "Batgirl", segundo denúncias do Conselho Tutelar, utiliza suas atividades comerciais para a prática de aliciamento e exploração sexual de crianças e adolescentes.

O senador também entrou com requerimento pedindo que o médico Renato Martins, suspeito de envolvimento numa rede de exploração sexual de adolescentes em Altamira também deponha.

O médico mora atualmente em Brasília e teria ido com a mulher à Comissão apresentar uma série de motivos para não ser convocado a depor.


FONTE
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ASSESSORIA DE IMPRENSA DO SENADOR JOSÉ NERY, COM
INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA SENADO















TÓPICO RECUPERADO DE 22/12/08

Luiz Seffer é afastado da CPI da Pedofilia

BELÉM (PA) - 
Na manhã desta segunda-feira (22), durante reunião da CPI da Pedofilia na Assembléia Legislativa do Estado, foi comunicado que o deputado Luiz Afonso Seffer (DEM) foi afastado da suplência da comissão, sendo substituído pelo deputado Haroldo Martins (DEM).

Seffer é acusado de abusar sexualmente de uma menina, durante o período em que ela viveu e trabalhou na casa dele, de nove aos 12 anos de idade.

O comunicado de afastamento do deputado foi transmitido pelo próprio presidente regional do DEM, Vic Pires Franco.

O pedido de afastamento foi protocolado na última quinta-feira (18) pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS), relator da CPI que investiga a violência e a exploração sexual contra crianças e adolescentes em todo o Pará.

No pedido, Jordy alega que há uma incompatibilidade na condição de Seffer ser membro da comissão e ser convidado pela própria CPI para esclarecer seu envolvimento em um crime se abuso sexual.

Outra mudança na composição da comissão veio após a renúncia do deputado Robgol (PTB) à sua vaga na CPI. Ele foi substituído por Adamor Aires (PR).

CALENDÁRIO

Durante a reunião, também foi marcado o calendário de reuniões da comissão para o mês de janeiro. No dia 14, a CPI inicia suas atividades escutando o bispo da Prelazia do Marajó dom Luiz Azcona, que denuncia, desde 2006, a situação da exploração sexual no Pará.

Após a reunião, os membros da comissão pretendem encontrar com o juiz da Infância e da Adolescência, José Maria Teixeira do Rosário, para tomar conhecimento das denúncias apresentadas contra Luiz Seffer, antes de aprovar o requerimento de convocação do deputado para depor na CPI.

Outra decisão tomada durante a reunião foi a aprovação de um ofício que será encaminhado para o delegado-geral, Justiniano Alves, solicitando acesso a todos os boletins de ocorrência sobre pedofilia e exploração sexual infanto-juvenil a partir de 2003.

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FONTE
http:// w w w. diariodopara . com . br/noticiafull.php?idnot=20938




CPI do Senado vai ouvir menina que acusa Seffer de pedofilia
O senador Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI da Pedofilia, deverá vir ao Pará ouvir o depoimento de uma menina de 13 anos que acusa o deputado estadual Luiz Afonso Sefer (DEM) de abuso sexual durante o período em que viveu e trabalhou na casa dele, de 9 aos 12 anos.

"Irei a Belém porque um dos promotores que trabalha conosco na CPI fez alguns contatos, mas as autoridades paraenses foram muito resistentes em fornecer informações sobre o caso", disse Malta.

A informação é do jornal Estado de S. Paulo.

Além da criança, que foi retirada da casa de Sefer por ordem do juiz da Infância e Juventude, José Maria Teixeira do Rosário, o senador também pretende ouvir o deputado.

A delegada que investiga o caso será intimada por ofício da CPI a remeter para Brasília tudo que já foi apurado.

As notícias que chegam a Brasília sobre o caso do Pará, segundo o senador, são preocupantes e exigem providências.

A mãe da criança, que antes morava numa localidade de Mocajuba, na região do Baixo-Tocantins paraense, teria sido assassinada pelo pai da menina.

O pai também é acusado de estuprar uma cunhada, tia da criança.

Malta nomeou dois procuradores, que atuam na assessoria da comissão, para acompanhar a investigação feita em Belém.

Sefer disse em pronunciamento na segunda-feira estar sendo vítima de "linchamento" por setores da imprensa paraense.

Negou também que estivesse sendo investigado por abuso sexual, mas no dia seguinte, terça-feira, 16, o Ministério Público divulgou nota confirmando a acusação feita pela criança.

O deputado é medico e dono de uma clínica em Belém, além de recentemente ter sido contratado pelo governo paraense para

administrar o hospital público de Redenção, no sudeste do Estado.

Ele também integra, como suplente, uma CPI instalada pela Assembléia Legislativa justamente para apurar casos de pedofilia na região do Marajó.

A presença dele na comissão incomoda os outros membros da CPI, tanto que o relator, Arnaldo Jordy (PPS), apresentou ontem um pedido formal para que Sefer renuncie.

Se isso não acontecer, o deputado ficará na estranha posição de ser ao mesmo tempo investigador e investigado.

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FONTE
http://w w w. diariodopara . com . br/ noticiafull.php?idnot=20584
















06/03/2009

CPI DA PEDOFILIA OUVE BISPO D MARAJÓ E IRMÃ DA GOVERNADORA DO PARÁOs senadores Magno Malta (PR-ES), José Nery (PSOL-PA) e Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) ouviram na manhã desta sexta-feira (6), em Belém, o relato de Dom Luis Azcona, Bispo de Marajó, sobre a exploração sexual de crianças no arquipélago.

Está programado para a parte da tarde o depoimento de João Carlos Vasconcelos Carepa, acusado de abusar de uma menina de 12 anos.

O depoente é irmão da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa.

Os parlamentares participam de diligência na capital paraense iniciada na quinta-feira (5).

Em entrevista por telefone à Agência Senado, José Nery manifestou preocupação com a situação em Marajó, uma das regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado e alvo de recorrentes denúncias de exploração sexual de crianças.



Conforme o senador, o bispo apresentou "um mapa dos crimes de abuso sexual", que envolvem inclusive autoridades locais.

Sobre o caso envolvendo João Carlos Carepa, os parlamentares ouviram nesta manhã a mãe da vítima, que depôs encapuzada para não ser reconhecida.

A mãe da menina, que é prima da esposa de João Carlos Carepa, relatou aos senadores os abusos praticados contra a filha.

O irmão da governadora deverá ser ouvido ainda nesta sexta-feira.

De acordo com José Nery, o processo contra o acusado está adiantado e a audiência à CPI deverá contribuir para agilizar a conclusão do caso.

DeputadoDo trabalho realizado na quinta-feira (5) em Belém, Magno Malta, que preside a CPI da Pedofilia destacou o depoimento de mais de quatro horas prestado pelo deputado estadual Luiz Afonso Sefer (DEM).

O deputado é acusado de abusar de uma menor, filha de uma família humilde do interior do estado, levada para morar em Belém, na casa de Sefer.

- Foi um depoimento contraditório, confuso e desencontrado.

Ele tentou apresentar a menor como se fosse um demônio e não conseguiu explicar em que condição abrigou a criança em sua casa - disse.

De acordo com informações prestadas pela assessoria de José Nery, o Ministério Público do Pará pediu o indiciamento e a prisão preventiva do deputado.

A execução das medidas depende agora de autorização da Assembléia Legislativa do Pará, que poderá reunir-se para deliberar sobre o caso ainda nesta tarde.

Ainda sobre os depoimentos de quinta-feira, Magno Malta informou que os senadores também ouviram, em reunião reservada, a delegada que preside o inquérito contra o deputado.

Os parlamentares ouviram ainda a ex-vereadora de Belém Marinor Brito, que foi presidente de uma CPI aberta na Câmara Municipal, em 2005, para investigar crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes na capital paraense.
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FONTE
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=88512&codAplicativo=2












14/03/2009
AUTORIDADES CITADAS EM DENUNCIAS D PEDOFILIA

Após a presença da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia do Senado na semana passada em Belém, a CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa do Pará anunciou que recebeu cerca de novas 30 denúncias de casos de exploração sexual contra crianças e adolescentes no Pará.

De acordo com o relator da CPI da AL, deputado Arnaldo Jordy (PPS), as novas denúncias envolvem nomes de ex-prefeitos, prefeitos e de grandes empresários. 

Segundo ele, a maioria das acusações chegou através de familiares de vítimas que passavam por situação de exploração sexual há vários anos e não sabiam como denunciar. 

O deputado preferiu não revelar o nome dos acusados para não interferir no processo de investigação.

Os depoimentos seguem na próxima semana. 

No dia 16 (segunda), serão ouvidos o auditor da Sefa, João Antônio Flores Neto, e a delegada Socorro Marques, corregedora da Polícia Civil. 

No dia 17, irão depor o ex-funcionário da Sudam, Janary Guarany, e a presidente do Condac, Clévia Clívia, como testemunha. João Carlos Carepa, o contador Ormando Sampaio Collyer e o conselheiro tutelar José Luiz Pantoja Moraes serão ouvidos na próxima terça-feira.

Pró-paz

O caso de um bebê de um ano e meio estuprado por um travesti chocou os deputados que compõem a CPI. 

Os deputados ficaram sabendo do caso ontem, na visita que fizeram ao Centro Integrado de Atenção a Vítimas de Violência Sexual (Pró-Paz), na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.

Uma das questões consideradas pela CPI é o aperfeiçoamento de uma rede integrada de atendimento às vítimas de pedofilia, objetivo para o qual o trabalho desenvolvido no Pró-Paz poderia contribuir bastante. 

Essa rede funcionaria com atendimento clínico, psicológico, social às vítimas, além da participação da polícia,Ministério Público e justiça para garantir as punições aos agressores.

Cassação

O Partido Socialismo e Liberdade vai entrar, na próxima segunda-feira, com uma representação na Assembléia Legislativa solicitando a cassação do deputado Luiz Seffer. 

Para a ex-vereadora Marinor Brito (PSol), a sociedade paraense não pode ter um representante pedófilo.

“Só o fato de ele ter feito os depoimentos,ele não pode mais representar a nossa sociedade”,disse Marinor. (Belém/ PA - Diário do Pará)
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29/04/2009
IRITUIA

deputados apuram denúncias

Os deputados que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito que apura casos de pedofilia em todo Estado desembarcam hoje pela manhã no município de Irituia, nordeste do Estado.

Às 10h começa uma audiência pública.

A intenção é passar o dia inteiro na cidade de onde chegaram várias denúncias de abuso contra crianças e adolescentes.

Os deputados esperam ouvir 14 pessoas entre denunciantes e acusados.
15/05/2009
ABAETETUBA

Advogados querem indenização de R$ 500 mil para jovem presa com homens

Em 2007, garota sofreu abusos em delegacia de Abaetetuba, no Pará.

Defesa também pedirá pensão mensal vitalícia de dois salários mínimos.

Os advogados da jovem que ficou presa com homens em uma cela da delegacia de Abaetetuba (PA), em novembro de 2007, vão apresentar na sexta-feira (15) um pedido de indenização por danos morais à Justiça do município.

Na ocasião, ela foi presa em flagrante acusada de furto e - como não havia uma cadeia para mulheres - ficou na cela masculina com cerca de 20 detentos.

A advogada Renata Trindade explicou ao G1 que vai pedir R$ 500 mil e uma pensão mensal vitalícia de dois salários mínimos.

“Nós entendemos que o estado foi um dos maiores violadores de direitos nesse caso.

A maneira que temos de responsabilizá-lo é através da ação de responsabilidade civil e pedido de indenização”, disse Renata.

De acordo com a advogada, a expectativa da família é obter a indenização.

“Em relação aos valores, não sabemos se chegarão a eles, pois não temos como mensurar danos morais.

Não dá pra medir quanto vale um estupro, mas estamos bem otimistas em relação a um resultado favorável”, disse Renata.

Depois que o caso foi descoberto, a jovem sofreu ameaças e foi inserida no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, do governo federal.

No final de novembro de 2007, ela se mudou com a família para um local não revelado.

Segundo a advogada, o valor da indenização permitirá que a jovem tenha recurso para se sustentar no anonimato.

Processo criminal em segredo de justiça
Já em relação ao processo criminal, que corre em segredo de justiça, a advogada Flávia Garcia explicou ao G1 que doze pessoas são acusadas dos crimes de estupro, lesões corporais e agressão. Entre os acusados estão dois agentes prisionais, três investigadores, cinco delegados e dois detentos.
Os deputados serão recebidos por conselheiros tutelares dos municípios de Garrafão do Norte, Ourém, Capitão Poço, São Miguel do Guamá, Aurora do Pará, Ipixuna e Capitão Poço.

Eles passaram os últimos dias reunindo documentos que serão entregues à CPI.

“Estamos com uma expectativa muito grande de que, com a vinda da CPI, poderemos ter providências contra casos gravíssimos que vêm ocorrendo nesta região sem que ninguém seja punido”, disse o conselheiro tutelar em Irituia, Paulo Sérgio de Lima.

Lima não quis dar detalhes dos casos, mas a CPI investiga seis denúncias de abuso contra crianças e adolescentes no município e algumas envolvem autoridades.

Há, por exemplo, suspeita de que uma escrivã da polícia civil comandaria uma rede de aliciamento de meninas que seriam abusadas por empresários, autoridades e até por um ex-prefeito da cidade.

De acordo com o relator da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS) as denúncias que chegaram à CPI são de que em alguns casos, as meninas teriam sido abusadas dentro da própria unidade da Polícia Civil no município.

Outra denúncia envolve uma menor que teria sido abusada por um pastor na localidade de Galileia e há ainda o caso de uma menina de 14 anos que, além de ser abusada, teve fotos espalhadas pela cidade.

“Ela foi duplamente violentada”, diz o relator da CPI.

Além de Irituia, a CPI já confirmou viagens a Itaituba e Santarém, no Oeste do Estado e também a Redenção.

A Comissão tem até o dia 11 de junho para concluir os trabalhos.

Jordy garante que, embora o número de denúncias tenha aumentado, os deputados não pensam em adiar o prazo de encerramento dos trabalhos e entrega do relatório.

Ao todo, estão sendo investigados 30 casos em 12 municípios do Estado. (Diário do Pará)
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FONTE
http://www. diariodopara. com.br /noticiafull.php?idnot=40932




De acordo com Flávia, dez pessoas já prestaram depoimento sobre o caso ao juiz responsável.

Relembre o caso

O Conselho Tutelar denunciou em novembro de 2007 que uma jovem ficou presa pelo menos 20 dias em uma cela com homens e sofreu abuso sexual na cadeia, em Abaetetuba.

Ela havia sido detida por roubo.

Policiais disseram que ela tinha 20 anos, mas um laudo do Instituto Médico Legal indicou que ela era menor de idade.

Quando o caso foi descoberto, a garota foi ameaçada e saiu do estado com a família.
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FONTE
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1126511-5598,00-ADVOGADOS+QUEREM+INDENIZACAO+DE+R+MIL+PARA+JOVEM+PRESA+COM+HOMENS.html




MEDICILÂNDIA
17/04/2010
Estuprador confesso é preso 

O agricultor está preso na delegacia de Altamira e foi autuado por estupro e exploração de menor.


Para a polícia, Edinaldo pode ter abusado de outras duas garotas

Já está na cadeia o agricultor Edinaldo Soares da Silva, 56 anos, que confessou ter estuprado sua enteada de apenas seis anos de idade. 

Sem demonstrar arrependimento, o agricultor declarou à polícia que esta não foi a primeira vez que cometeu esse tipo de crime. 

Ele confessou que em 1979 abusou sexualmente de outra menina, que tinha na época 10 anos de idade. 

De acordo com o agricultor, foi a própria garota foi quem o convidou para sair.

Segundo a polícia, Edinaldo pode ter estuprado pelo menos outras duas crianças.

Ele está preso na Delegacia de Polícia de Altamira, para onde foi transferido. 

O agricultor foi autuado por estupro e exploração de menor. 

A menina abusada está passando por tratamento psicológico e vivendo aos cuidados da mãe em Medicilândia.

De acordo com as autoridades policiais de Medicilândia, esse tipo de ocorrência é comum no município, porém, ainda existe resistência por parte de algumas mães e pais em denunciar os abusadores. 

Isso ocorre porque na maioria das vezes o autor é um parente próximo: pai, avô, tio ou primo.

Para evitar que o abuso aconteça ou até mesmo para descobrir o fato, os pais precisam estar atentos às reações dos filhos. 

Alguns sintomas podem ser percebidos rapidamente, porque a criança dificilmente esconde a mudança de comportamento. 

Alguns sintomas são: autoestima baixa, repulsa a quem a está molestando, falta de atenção na escola, depressão, falta de apetite e pesadelos ao dormir.

FONTE
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DIÁRIO DO PARÁ





ITAITUBA
MONSTRO DE ITAITUBA DENUNCIADO PELO PRÓPRIO FILHO
14/04/2010 




Não se sabe a razão por que o monstro de Itaituba, Irajá Fonseca de Oliveira (foto), ainda continua em liberdade.

Um homem que é denunciado pelo próprio filho, de ter molestado a neta, merece responder por seus crimes na justiça.

Pelo que se vê, não é isso que está acontecendo, pois o tarado zomba da Polícia, da Justiça e do povo de Itaituba, gozando uma liberdade que não merece.


Por ocasião de instalação da CPI da Pedofilia, no município de Itaituba, na Câmara Municipal, no dia 06 de maio de 2009, o deputado estadual Arnaldo Jordy, depois de ouvir várias testemunhas, na condição de membro titular da Comissão Parlamentar de Inquérito, resolveu pedir a prisão preventiva do acusado, Irajá Fonseca de Oliveira, “considerando declarações que foram feitas pelas vítimas, e as denúncias formalizadas contra o mesmo na audiência pública realizada”.

A liberdade de Irajá Fonseca de Oliveira preocupa a opinião pública de Itaituba e região. Tanto que o filho deste, Bruno de Lima Fonseca, endereçou carta ao jornal O Impacto, onde declara: “... que até o momento comprovadamente foram molestadas e estupradas mais de 60 crianças no interior do Município e na região do garimpo de Cuiu-Cuiu, Limão e Nova Aliança”. 

Na carta, Bruno de Lima declara que sua filha de 06 anos, também foi vítima da fúria sexo-animal de seu pai, avó da menor. 

Bruno de Lima descobriu que há mais de dois anos sua filha servia para as práticas sexuais de seu pai, Irajá de Lima. 

“Meus filhos também estão sendo ameaçados, inclusive de seqüestro, se eu continuar com essas denúncias”, diz ele na carta que foi mandada à nossa redação.

Nesta mesma carta, Bruno de Lima revela que seu pai, Irajá de Lima, com prisão preventiva decretada, encontra-se escondido em sua fazenda, nas localidades de Campo Alegre e Samaúma, em frente ao Distrito de Fordlândia, no município de Aveiro, região Oeste do Pará. 

“Nesta região ele (Irajá), é o manda chuva. 

Ele está tendo apoio dos parentes de sua atual esposa, onde goza de total cobertura, com rádio amador e tudo o mais”, cita na carta. Lembrando que o pai de Irajá, “conhecido na região por “Pai Velho”, é o financiador das despesas de todo o esquema de fuga e pagamento de propina para os policiais locais, que fazem vista grossa, mesmo sabendo onde encontrá-lo”, finalizou.


Depoimentos - 

Na sessão da Comissão Parlamentar de inquérito, na Câmara municipal de Itaituba, no dia 06 de maio de 2009, diante do deputado estadual Arnaldo Jordy, do senador Magno Malta e demais autoridades presentes, a assistente social da Delegacia da Mulher em Itaituba, Lourdes de Fátima Soares Picardo, declarou que no dia 21 de janeiro de 2009, o senhor Bruno de Lima e sua esposa, estiveram na Delegacia.

Na ocasião, o filho de Irajá Lima, relatou que ficou sabendo que, há cerca de dois anos a filha dele, de seis anos de idade, havia sido vítima de abuso sexual do próprio avô, Irajá.

Segundo a assistente social, Bruno relatou outras situações de pedofilia executadas por seu pai, inclusive de uma sobrinha dele, que mora em Altamira e uma outra criança. Em seu depoimento, a assistente social lembra: 

“Eu fiquei conversando com a criança, filha dele, a pedido da Delegada, mas de forma alguma ela quis me contar alguma coisa. 

Quando eu falava no nome do acusado, ela ficava muito nervosa, pedia para eu mudar de assunto que ela não gostava de falar do avô, porque ele era uma pessoa muito má. 

O tempo todo ela só dizia ‘esse homem é mau. 

Eu não gosto de falar nele’. 

Era o que a criança falava o tempo todo”.

A assistente social lembra, no depoimento que deu aos membros da CPI da Pedofilia, em Itaituba, que conseguiu a declaração da menina, depois que sua tia Silvânia entrou em cena. 

“A garota tinha contado o que havia acontecido entre ela e o avô Irajá. 

Então pedi para a Silvânia solicitar para que a menor contasse a mim. E foi o que aconteceu”, recordou Lourdes.

A funcionária pública, conta que em presença da tia da menina, a criança confiou e resolveu falar. 

Disse que sempre que os pais saíam, o avô Irajá vinha visitá-la. 

Que muitas vezes ele ficava no quarto com ela, dava bombons para a garota e praticava atos libidinosos com ela. 

A criança era obrigada a praticar atos anormais com o avô, em troca de bombons e salgadinhos.

“Eu não tinha como gritar, nem pra quem pedir ajuda. 

Eu nunca contei para os meus pais, porque eu tinha medo”, foi o que a menor contou para a assistente social Lourdes de Fátima Picardo e sua tia Silvânia, na Delegacia da Mulher, em Itaituba.

Investigações - 

No dia 21 de janeiro deste ano, procurou a Seccional de Polícia Civil de Itaituba, Bruno de Lima Fonseca, portador da RG 1943617 SSP/Pa, residente à Rua Haroldo Veloso 106, apto 302, nesta cidade. 

Ele denunciou o próprio pai Irajá Lima, acusado de molestar sexualmente a própria neta, de seis anos de idade e uma outra sobrinha de nove anos de idade. 

Mas os esforços parece que de nada resultaram: 

“Apesar das robustas provas, que irão comprovar a materialidade do delito, a ilustre Delegada não vem dando muita atenção para a apuração e punição do acusado”, cita Bruno Lima em documento protocolado em 20 de fevereiro de 2009, no Ministério Público do Estado, em Itaituba. 

“Meu pai (Irajá), acusado de crimes de pedofilia, contratou um advogado, que é coronel reformado da PM, e estão me intimidando e ameaçando, visando desviar o rumo das apurações do fato constante em Boletim de Ocorrência”, relata Bruno Lima. 

“Diante da gravidade e da existência de provas constantes no B.O, venho respeitosamente na qualidade de pai de uma menor indefesa, solicitar a apuração urgente dos fatos e punição do verdadeiro culpado”, finaliza Bruno, filho de Irajá Lima, o monstro de Itaituba.

FONTE
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FOLHA DO PROGRESSO
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19/04/2010
Idoso que abusava de meninas é condenado

As vítimas eram atraídas até o escritório do idoso para tarefas de limpeza em troca de dinheiro

A juíza Maria das Graças Alfaia, titular da Vara de Crimes Contra Criança e Adolescente proferiu de junho de 2009 até o presente 176 sentenças, a maioria sentenças condenatórias.

Metade dos casos é de crimes contra o patrimônio que entre as vítimas estão crianças e adolescentes.

Os demais sentenciados são réus que respondem por crimes contra a dignidade sexual do público infanto-juvenil, entre eles um idoso de 86 anos.

Conforme dados estatísticos do juízo, de 21 de julho a 29 de fevereiro deste ano, tramitavam 567 processos contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.

Pouco mais de 500 casos em fase de instrução do processo, que é quando a Justiça começa a coletar as provas, assegurando sempre o direito a ampla defesa.

Nesse período 60 processos foram julgados nessa primeira instância.

Desses 28 foram de sentenças condenatórias, 11 sentenças absolutórias, e 21 de extinção de punibilidade, ou por morte do réu ou por prescrição da pretensão punitiva do Estado.

Entre os processos sentenciados está o de um octogenário, condenado a 22 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado, que abusava de meninas com idade entre 11 e 14 anos.

A denúncia foi recebida em 2005. As meninas eram atraídas por dinheiro, para realizar pequenas tarefas de limpeza e no escritório, supostamente de contabilidade do idoso, pelas irmãs Elizabete e Elizangela Pacheco Costa (irmãs) e Edna Pacheco Caxias, que estão foragidas.

O nome do idoso não será revelado para não atrapalhar o cumprimento da prisão, determinada pela juiza na sentença.

O ofício se encontra na Delegacia de Capturas, e o idoso poderá ser preso a qualquer momento.

Os réus podem recorrer da decisão da juíza nas instâncias superiores, dentro do prazo previsto em lei.

As informações são do TJE-PA.

FONTE
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DIÁRIO DO PARÁ




21/04/2010
Pedinte abusa do filho de quem lhe dava comida

Acostumado a pedir dinheiro e comida nas residências do conjunto Fé em Deus em Icoaraci, Evandro Figueiredo Costa, 50 anos, aproveitou a ausência dos pais e abusou sexualmente de uma criança de oito anos. 

O crime aconteceu na segunda-feira (19) e teria sido descoberto na terça-feira (20) pelos pais da criança que denunciaram o caso na Seccional de Icoaraci.

O menor de oito anos nem desconfiou das verdadeiras intenções do pedinte e por isso permitiu sua entrada na casa. 

“Cadê sua mãe? 

Perguntou o pedinte à criança. 

Sozinho, o menino abriu a porta da casa e o deixou entrar. O pedófilo estava acostumado a pedir ajuda para a mãe do garoto. 

Com as mãos, o pedófilo tapou a boca da criança para que não gritasse e usando uma faca o ameaçava de morte para que mantivesse relações sexuais com ele. 

Coagido, o garoto teve que atendê-lo”, relatou o escrivão João Furtado.

Após o retorno para a casa, os pais da criança perceberam algo de estranho, mas o menino não falou nada. 

Somente no dia seguinte, uma vizinha contou sobre a visita do pedinte e o que havia acontecido 

“Os pais perceberam o filho triste, perguntaram o que havia acontecido, mas o menino com medo não revelou o fato.

A polícia militar de Icoaraci conseguiu capturar o pedófilo que foi conduzido para a Seccional. 

“Em caso de pedofilia, o delegado ainda deve escolher para onde o acusado deve ser encaminhado”, explicou o escrivão João Furtado. 

Acompanhado dos pais, a criança foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) a fim de fazer exames de corpo de delito para comprovar o abuso sexual sofrido. 

FONTE
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DIÁRIO DO PARÁ




19/04/2010
Idoso que abusava de meninas é condenado

As vítimas eram atraídas até o escritório do idoso para tarefas de limpeza em troca de dinheiro

A juíza Maria das Graças Alfaia, titular da Vara de Crimes Contra Criança e Adolescente proferiu de junho de 2009 até o presente 176 sentenças, a maioria sentenças condenatórias. 

Metade dos casos é de crimes contra o patrimônio que entre as vítimas estão crianças e adolescentes. 

Os demais sentenciados são réus que respondem por crimes contra a dignidade sexual do público infanto-juvenil, entre eles um idoso de 86 anos.

Conforme dados estatísticos do juízo, de 21 de julho a 29 de fevereiro deste ano, tramitavam 567 processos contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. 

Pouco mais de 500 casos em fase de instrução do processo, que é quando a Justiça começa a coletar as provas, assegurando sempre o direito a ampla defesa. 

Nesse período 60 processos foram julgados nessa primeira instância. 

Desses 28 foram de sentenças condenatórias, 11 sentenças absolutórias, e 21 de extinção de punibilidade, ou por morte do réu ou por prescrição da pretensão punitiva do Estado. 

Entre os processos sentenciados está o de um octogenário, condenado a 22 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado, que abusava de meninas com idade entre 11 e 14 anos. 

A denúncia foi recebida em 2005. As meninas eram atraídas por dinheiro, para realizar pequenas tarefas de limpeza e no escritório, supostamente de contabilidade do idoso, pelas irmãs Elizabete e Elizangela Pacheco Costa (irmãs) e Edna Pacheco Caxias, que estão foragidas.

O nome do idoso não será revelado para não atrapalhar o cumprimento da prisão, determinada pela juiza na sentença. 

O ofício se encontra na Delegacia de Capturas, e o idoso poderá ser preso a qualquer momento. 

Os réus podem recorrer da decisão da juíza nas instâncias superiores, dentro do prazo previsto em lei. 

As informações são do TJE-PA.

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DIÁRIO DO PARÁ



ICOARACI
21/04/2010
Pedinte abusa do filho de quem lhe dava comida

Acostumado a pedir dinheiro e comida nas residências do conjunto Fé em Deus em Icoaraci, Evandro Figueiredo Costa, 50 anos, aproveitou a ausência dos pais e abusou sexualmente de uma criança de oito anos. 

O crime aconteceu na segunda-feira (19) e teria sido descoberto na terça-feira (20) pelos pais da criança que denunciaram o caso na Seccional de Icoaraci.

O menor de oito anos nem desconfiou das verdadeiras intenções do pedinte e por isso permitiu sua entrada na casa. 

“Cadê sua mãe? 

Perguntou o pedinte à criança. 

Sozinho, o menino abriu a porta da casa e o deixou entrar. 

O pedófilo estava acostumado a pedir ajuda para a mãe do garoto. 

Com as mãos, o pedófilo tapou a boca da criança para que não gritasse e usando uma faca o ameaçava de morte para que mantivesse relações sexuais com ele. 

Coagido, o garoto teve que atendê-lo”, relatou o escrivão João Furtado.

Após o retorno para a casa, os pais da criança perceberam algo de estranho, mas o menino não falou nada. 

Somente no dia seguinte, uma vizinha contou sobre a visita do pedinte e o que havia acontecido 

“Os pais perceberam o filho triste, perguntaram o que havia acontecido, mas o menino com medo não revelou o fato.

A polícia militar de Icoaraci conseguiu capturar o pedófilo que foi conduzido para a Seccional. 

“Em caso de pedofilia, o delegado ainda deve escolher para onde o acusado deve ser encaminhado”, explicou o escrivão João Furtado. 

Acompanhado dos pais, a criança foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) a fim de fazer exames de corpo de delito para comprovar o abuso sexual sofrido. 

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DIÁRIO DO PARÁ
Diário do Pará




ABAETUBA
28/04/2010
Policia prende suspeito de abusar de três meninos

Policiais civis da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente, de Abaetetuba, nordeste paraense, prenderam ontem (27), no município, Marcelo Santos de Alcântara, de 43 anos, acusado de abusar sexualmente de três meninos de 9, 6 e 3 anos de idade.

A prisão foi realizada pelos investigadores Nonato e Alessandro, sob coordenação do delegado titular da unidade policial, delegado Roberto Gomes Neto, em cumprimento a mandado de prisão preventiva decretado pela Comarca de Abaetetuba. 

Solteiro e sem filhos, Alcântara tomava conta das crianças, enquanto mãe das vítimas saía de casa para trabalhar. 

Nessa ocasião, ele aproveitava para praticar os abusos. Ao delegado, as crianças contaram que o acusado, por diversas vezes, abusou sexualmente delas.

Marcelo levava as vítimas para um matagal, perto da casa da mãe, e ali as seduzia e as violentava. 

Em uma das vezes em que praticou o crime, uma vizinha da mãe das vítimas presenciou Marcelo, no momento em que ele usava o dedo para apalpar a criança de três anos na região glútea, no interior da casa.
O
fato foi denunciado à Polícia Civil que, de imediato, passou a investigar os crimes sexuais praticados pelo acusado. 

Ele teve a ordem de prisão decretada pela Justiça. Preso e já recolhido na carceragem da Superintendência Regional da Polícia Civil do Baixo-Tocantins, em Abaetetuba, ele vai responder pelo crime de estupro de vulnerável, com base no artigo 217-A, do Código Penal Brasileiro, dentro da lei de Crimes Contra a Dignidade Sexual, nº 12.015, de 2009. 

A pena prevista para o crime, segundo a nova lei, é de até 15 anos de prisão.

FONTE
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DIÁRIO DO PARÁ